Mesmo após nascido pobre, um excluído social, e, ainda assim, mediante inúmeras dificuldades, ter conseguido estudar, formar-se, prosperar, tornar-se multimilionário, vivendo mais de uma década na riqueza, aos exatos 40 anos (depois de exaustivamente refletir), eis que Zoroaster decide voltar a levar a antiga vida de homem humilde que até os vinte e poucos anos tivera, abrindo mão de quase tudo o que conquistara: as várias empresas; a sua cobertura na Barra da tijuca – local onde residia; as centenas de imóveis que possuía; os carros de luxo; as ações de grandes corporações, etc.
Zoroaster decide sair em busca de um sentido para a sua existência que estivesse longe daquela luta ou guerra diária para ganhar mais e mais dinheiro; que estivesse longe daquela, agora reconhecida e dita por ele, luta pelo acúmulo, cada vez mais, de capital. Ele não tinha ficado louco, como talvez possam pensar alguns, mas apenas tomado uma decisão motivado por um fato que, anos antes, ocorrera em sua vida.
Havia concluído ele que a ideia de ter objetivado lutar para ficar rico sem saber direito o que era a riqueza, tinha sido um grande erro em sua vida, uma grande ilusão de busca pela felicidade, uma vez que nada daquilo que de material conquistara tinha lhe dado também o poder de ser eterno e/ou de trazer de volta as pessoas que tanto amava.
Segundo pensava agora Zoroaster, e como quase sempre se dizia, “abandonar tudo e buscar recomeçar era apenas uma das formas de se tentar reparar esse grande erro”.
ISBN | 978-1502786593 |
Número de páginas | 101 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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