O livro, de forma epistemologicamente fundamentada, consiste em esboçar uma visão crítica ao pensamento de Descartes e, na mesma via, mostrar que a sua filosofia, ao buscar matematizar não somente a natureza e a sociedade, mas também a vida, etc. (a fim de prever para prover), instituiu, enquanto princípio social e/ou conteúdo ético-pedagógico, principalmente das instituições ditas educativas, a primazia da ideia sobre a matéria e/ou da razão sobre os sentimentos, fazendo do homem um ser desalmado, uma espécie de corpo-máquina, um ser especialista na arte racional da dissimulação, um ser dado à automação (pelo uso metódico da razão), uma aberração, isto é, um ser, entre muitas outras coisas, capaz de:
1- Amar sem amor;
2- Fazer sexo sem vontade;
3- Fazer sexo sem amor e, até mesmo, sozinho;
4- Viver só para trabalhar (e não trabalhar para viver);
5- Trabalhar só pelo dinheiro;
6- Se alimentar sem estar com fome;
7- Confundir necessidade com vontade;
8- Não falar o que é verdadeiro, mas somente o que faz sentido e/ou que é lógico, visando sempre alcançar algum benefício;
9- Colocar a produtividade no lugar da atividade;
10- Usar as suas emoções, a serviço da razão, para dissimular, ludibriar e alcançar seus objetivos;
11- Ser conscientemente um desalmado (tendo isso como um valor).
ISBN | 978-1976481369 |
Número de páginas | 130 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.