Ciências, religiões ou filosofias à parte, arrisco a dizer que temos como dado uma certeza absoluta presente de modo totalmente unânime na mente de todos os seres humanos: a de que vamos todos morrer. Claro, a maioria das pessoas não sabem que essa certeza é na verdade baseada no método científico (ou, mais precisamente, lógico) da Indução, o qual permite concluir, nesse caso, que se todos os homens até hoje morreram, então é razoável que os demais que ainda vivem também o façam. Ou seja, no fim das contas, essa tal certeza não passa de um mero resultado de um instrumento do pensamento sobre o qual sabemos bem de suas limitações. Se “certo” não é então uma propriedade do conceito de “morte”, o que podemos, afinal, falar acerca dele? Seria deveras irônico se fosse justamente o contrário! Nesta obra chamada “Para, doxo!” entenderemos do que se trata esse evento que nos amedronta há eras, através de uma reflexão acerca de fenômenos lógicos que regem nossa linguagem e compreensão do que somos.
Número de páginas | 96 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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