Meninos eu vi... E convivi...

Por José Luiz de Paiva Bello

Código do livro: 43799

Categorias

Não Ficção, Ciências Humanas E Sociais, Diversos

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Sinopse

O texto original deste trabalho data do ano de 1996. Foi praticamente todo escrito sem interrupção, sob o impacto da notícia da morte do “Dedé”, um dos meninos que frequentaram minha casa. O que foi escrito ficou guardado para ser aprofundado e divulgado em momento posterior. Seria minha homenagem para alguns seres humanos que nasceram e morreram sem ter direito a absolutamente nada; como se a vida deles não tivesse existido.

A busca pela minha sobrevivência fez com que não me sobrasse tempo para retomar o que foi começado. Resolvi agora terminar o trabalho iniciado. E deu no que está aí.

O texto relata parte da história desses meninos e meninas. Além disso, descreve situações reais, vividas pelo autor ou contadas a ele. Todas elas situações dramáticas que muitas crianças passam no seu dia-a-dia, buscando saídas para a continuarem vivos.

Características

Número de páginas 87
Edição 1 (2011)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Fale com o autor

José Luiz de Paiva Bello

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Formou-se em Pedagogia pela Universidade Santa Úrsula. Trabalha em Educação desde 1972 quando fez um curso sobre Educação Montessoriana na Organização Brasileira de Atividades Pedagógicas. Começou sua vida profissional como professor de classe de uma turma de crianças de 2 a 3 anos e meio, no Colégio Constructor Sui, de orientação montessoriana. É provável que tenha sido o primeiro homem no Brasil a trabalhar como professor na Educação Infantil no ano de 1972. Após trabalhar em outras escolas montessorianas, abriu a sua própria, em sociedade com um colega, que teve o nome de Ogá Mitá, casa da criança em linguagem indígena tupi-guarani. Insatisfeito com os rumos da escola foi trabalhar na Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor - FUNABEM. Lá trabalhou como Supervisor de Projetos e depois com meninos e meninas que perambulavam pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro em busca da sua sobrevivência. Depois, esteve envolvido com educação rural numa Secretaria de Estado e daí, juntamente com uma colega pedagoga, iniciou a abertura do Instituto de Pedagogia e Psicologia Genética - IPPG, que não vingou devido a grave crise financeira da época e os planos de governo para solucioná-la. Foi aprovado por duas vezes no concurso de seleção para o Mestrado em Educação do Instituto de Estudos Avançados em Educação da Fundação Getúlio Vargas, não podendo concluí-los por questões profissionais. É Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro Pedagógico, da Universidade Federal do Espírito Santo, tendo apresentado a Dissertação de Mestrado “Lauro de Oliveira Lima: um educador brasileiro”. Foi professor da Faculdade de Economia de Vitória, mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC, na cidade de Vitória. Em Vila Velha, dirigiu, em caráter de intervenção, a Escola João dos Santos Neves, também da rede CNEC. Foi também professor substituto do Centro Pedagógico, da Universidade Federal do Espírito Santo, lotado na Coordenação Universitária Norte do Espírito Santo, nas cidades de São Mateus e Nova Venécia. Foi professor substituto da Faculdade de Educação, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por dois semestres. Foi também professor da Universidade Católica de Petrópolis e da Universidade Santa Úrsula, além de professor da Universidade Veiga de Almeida, na cidade do Rio de Janeiro. Mantém e coordena o site Pedagogia em Foco desde 1998. É escritor, autor de quinze livros e artigos em seu site.

Pedagogia em Foco: www.pedagogiaemfoco.pro.br

Comentários

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1 comentários
Francisco
Quarta | 25.05.2011 às 01h05
Convivemos com o descaso, a miséria, a dor, a covardia e a injustiça social que se abate sobre milhões de crianças com destinos já traçados, com passaporte existencial carimbado para um futuro sombrio, uma viagem a um porvir nefasto. O relato das experiências é sensibilizadora; um de alerta que clama por consciência. Dedé, Deíte, Luiz Antônio eram desprotegidos, sentenciados por um sistema injusto, infame e cruel. O autor sai de si e coloca-se no lugar do outro; refletindo em si o sofrimento alheio.