O ridículo; desejar é mesmo abrir mão de toda honra. Não há mais o que se possa querer que não seja uma tenebrosa banalidade. Uma medalha olímpica, a Paz Mundial, o fim da corrupção, a Justiça; neste meio tão pobre; por outro lado, esta riqueza de recursos: tecnologia, ciência, conhecimento. O homem moderno nitidamente desperdiça a sua oportunidade, deslumbra-se consigo mesmo, nesta desbragada soberba, toda hora se mirando, nisto que hoje é uma doença: a pandemia das selfies. Todo feito resumido para aquilo que se possa postar; ali no mais estúpido efêmero; as redes sociais, um deserto; onde a cada instante se esbarra consigo mesmo; todos com a mesma cara; sem nenhuma identidade; todos os valores suprimidos, simplesmente entregando-se de graça. O que mais vale uma conquista; uma luta serena para um verdadeiro propósito; se não é mais permitido que não se repita o mesmo mantra; que não se esteja no meio da massa; que se diga sim ou não; que se opte por um lado, toda personalidade negada? Meu coração não tem pátria, minha alma não tem corpo; não devo mais explicações. Eu amo ao que me cabe, quem quiser entender que entenda. Quer ficar com a razão? Ela é toda sua.
Número de páginas | 108 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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