A Educação Ambiental nas Empresas vem da necessidade de se fazer o nivelamento conceitual, terminológico e prático dos seus empregados, nos diversos escalões e funções, para que as obrigações, e as urgências, em favor do Meio Ambiente, sejam tratadas com zelo, responsabilidade, sabedoria e de maneira colaborativa.
Todas as gerações de antes da ECO 1992, Conferência do Clima, realizada no Rio de Janeiro, não tiveram uma formação cultural e escolar sobre sustentabilidade e meio ambiente, que pudesse ser aproveitada pelas administrações empresariais.
Quase todos têm uma ideia sobre respeitar e preservar o meio ambiente, entretanto as diversas visões e formações provocam um espalhamento de focos e objetivos, quando se trata de fazer a adequação das atividades de uma empresa às necessidades do controle da qualidade ambiental.
Como sabemos a Educação e o Treinamento são técnicas de melhoria dos resultados operacionais, pelo reforço no conhecimento do pessoal e em sua habilidade laboral. Isto é, a Educação aumenta o SABER e o Treinamento aumenta a HABILIDADE EM FAZER.
Uma empresa deve contar com a PADRONIZAÇÃO de atitudes, comportamentos e procedimentos humanos de forma a dar condições à REPRODUTIBILIDADE de seus resultados e assim possibilitar planos de MELHORIAS CONTÍNUAS.
Assim a Educação Ambiental passa a ser uma das mais vitais providências que a administração da empresa deve colocar em prática, para poder REDUZIR CUSTOS relacionados aos incidentes e acidentes prejudiciais ao Meio Ambiente.
Desde os anos 1990 várias instituições e empresas estão em busca de uma metodologia que pudesse ser prática em sua aplicação, e ao mesmo tempo eficaz e eficiente para garantir resultados mais seguros e consistentes. E visando a minimização das probabilidades de perdas e prejuízos decorrentes de processos, operações e procedimentos empresariais ambientalmente arriscados e potencialmente perigosos ao meio ambiente e à vida (humana, vegetal e animal).
Em meados daqueles anos 1990, surge a norma de adesão voluntária da ISO Organização Internacional de Padronização, para Gestão Ambiental, a ISO 14000.
Até aquela época as empresas tinham seu foco na tentativa de melhoria da qualidade dos produtos e dos serviços, a norma do Sistema da Qualidade ISO 9000, quando procuravam fazer a adequação organizacional para procedimentos de certificação acreditada por empresas certificadoras de Sistemas da Qualidade.
Então, a administração das empresas recebeu uma espécie de impacto com relação a ter que fazer adequação organizacional para Sistemas da Qualidade (ISO 9000), junto com a obrigação de assumirem providências para a Gestão Ambiental (ISO 14000).
Duas pressões extremamente fortes começaram a influenciar as organizações empresariais:
1ª PRESSÃO - Uma vez que a ISO 9000 se beneficiou da criação da Lei brasileira do Código de Defesa do Consumidor (CDC) de 1990 - Lei Federal 8.078/1990, dando obrigatoriedade ao cumprimento de diversos itens da qualidade, e que mesmo NÃO se seguindo fielmente os requisitos, da norma de Sistemas da Qualidade, as empresas a bem ou mal se alinharam para a melhoria da qualidade de seus produtos e serviços,
2ª PRESSÃO - A ISO 14000, norma de Gestão Ambiental, recebeu um embalo da Lei brasileira de Código de Defesa do Meio Ambiente – Lei Federal 9.605/1998, além de uma forte organização fiscalizadora e licenciadora, federal, estadual e municipal, para garantirem o cumprimento obrigatório dos requisitos da lei aplicável.
Um grupo de engenheiros, cientistas e especialistas daquela época, cada um em seu “quadrado”, começou a tentar viabilizar métodos e procedimentos de administração para o cumprimento simultâneo dos requisitos dos Sistemas da Qualidade (e o CDC) e os requisitos da Gestão Ambiental (e o CDMA).
Daquele esforço nasceu uma estrutura de Educação e Treinamento baseada na fusão do atendimento às duas pressões de desenvolvimento surgidas nas regulamentações normativas, tanto as voluntárias da ISO, quanto as obrigatórias das Leis Federais brasileiras aplicáveis.
Este livro deriva de um manual específico para tal fim, elaborado pelos engenheiros, cientistas e especialistas daquela época, sendo organizado pelo Engº Lewton Burity Verri, então do Sistema de Garantia da Qualidade, da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN.
Número de páginas | 133 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.