Dilma Rousseff

A mulher a quem Lula deu o Brasil

Por Evan do Carmo

Código do livro: 158750

Categorias

Biografia, Presidentes E Chefes De Estado, Educação, Liderança e Ministério, Filósofos, Histórico

Compartilhe este livro
Esta página foi vista 5186 vezes desde 23/01/2014
Versão
impressa
R$ 81,03
Valor total:
R$ 81,03
Versão
ebook
R$ 57,62
Leia em Pensática
Valor total:
R$ 81,03

Este livro pode estar à venda na:

Este ebook também pode estar à venda na:
Este livro também está à venda em:
Espana
Portugal

Sinopse

Dilma impressionou Lula com laptop, conta "Vultos da República"; leia trecho

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem sua história contada em "Vultos da República", lançamento da Companhia das Letras. O livro, que reúne os melhores perfis políticos publicados pela revista "piauí", conta como, ao conhecer Lula em 2002, Dilma impressionou o presidente com seu laptop. O texto sobre a ex-ministra das Minas e Energia e da Casa Civil, escrito originalmente em julho de 2009 pelo jornalista Luiz Maklouf Carvalho, ocupa 48 páginas da obra de 296 páginas. Para compor o perfil sobre Dilma, Carvalho informa ter entrevistado 70 fontes em quatro meses de apuração. A obra traz ainda episódios das biografias de José Serra, Marina Silva, Fernando Henrique Cardoso, José Dirceu, entre outros nomes. Leia os trechos de "Vultos da República" em que o laptop de Dilma é citado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou a "piauí", em uma entrevista no fim de 2008, como conheceu Dilma Rousseff. * "Eu sabia que ela era secretária do Olívio Dutra, mas não tinha muito contato, até porque ela era do PDT. Quem cuidava do meu grupo de energia era o Pinguelli Rosa. Então, a gente tinha, a cada ano, três, quatro reuniões com vários engenheiros do setor energético. Já próximo de 2002, aparece por lá uma companheira com um computadorzinho na mão. Começamos a discutir e percebi que ela tinha um diferencial dos demais que estavam ali porque ela vinha com a praticidade do exercício da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. Aí eu fiquei pensando: acho que já encontrei a minha ministra aqui. Ela se sobressaiu em uma reunião com quinze pessoas. Pela objetividade e pelo alto grau de conhecimentod o setor. Foi assim que ela apareceu no meu governo." As reuniões com Lula ocorriam no Instituto Cidadania, em São Paulo, que ele montou para fazer as vezes de governo paralelo. O físico e engenheiro nuclear Luiz Pinguelli Rosa era a estrela maior, seguido de Ildo Sauer. A missão deles era elaborar a plataforma da área de energia para a campanha presidencial. Em junho de 2001, Pinguelli convidou Dilma a participar. "Ela era uma menina tímida no meio de grandes professores", disse Ildo Sauer. "Mas toda hora ela puxava aquele computador, que parecia ter tudo, até análise sobre o aço da palheta da turbina." Algumas vezes Dilma levou, como convidado, o engenheiro Luiz Oscar Becker, seu subordinado na secretaria gaúcha. Já separada de Araújo, Dilme e Becker eram namorados. (A ministra não quis comentar sua ligação com Becke.). (...) Olívio Dutra disse que, "depois da eleição, o Lula me consultou. Eu falei para ela: 'Olha, Dilma, o Lula vai te convocar para a transição na área de Minas e Energias te digo que tem mais coisas para tu assumir'". O que o Lula viu nela?, perguntei, e Olívio respondeu: "Um certo comemento, o fato de ela ter uma visão articulada da área, uma discrição, uma modéstia sem falsidade. Ela com o laptop dela. Está tudo organizado ali. Tem números, elementos, quadros. Ela é sempre afirmativa. Posso ter pesado um pouco na balança naquele momento, mas, da transição para a frente, o mérito é todo da Dilma". (...) Ela contava com o apoio de dois pilares do governo: Antonio Palocci, da Fazenda, e José Dirceu, da Casa Civil. Mas o escândalo do mensalão provocou a queda de José Dirceu. E o caseiro Francenildo dos Santos Costa teve o seu sigilo bancário violado e Palocci saiu do governo. Com o debacle dos dois, em vez de perder poder, Dilma ficou mais forte: Lula a nomeou chefe da Casa Civil. O ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, que trabalha no mesmo andar de Gilberto Carvalho, é um dos três ex-guerrilheiros do primeiro escalão, junto com Carlos Minc, do Meio Ambiente, e Dilma Rousseff. Brinquei com Martins dizendo que o governo Lula era o que tinha o maior número de ex-guerrilheiros no mundo. "Um dos maiores", ele devolveu, sorrindo. Por que Lula escolheu Dilma para a Casa Civil? "Naquele momento, ela tinha conquistado uma confiança muito grande do presidente", respondeu Martins. "O Ministério das Minas e Energia não era periférico. Lula sabia que outro apagão seria desastroso. E ela executava, trazia resultados. Lula percebeu que ela fazia as coisas andarem." (...) Quando começaram a circular no governo rumores de que a Petrobras havia descoberto enormes depósitos de óleo no fundo do mar, Clara Ant, assessora especial do presidente, cruzou com a chefe da Casa Civil num corredor do Planalto e lhe disse, entusiasmada: "Dilma, você é o nosso pré-sal!". A ministra não entendeu a brincadeira. Clara Ant queria dizer que, pela sua avaliação do xadrez político, Dilma tinha condições de ser uma peça no jogo sucessório, talvez a rainha. A ministra era uma descoberta inesperada e com enorme potencial futuro - um pré-sal político. Os nomes de que Lula dispunha para jogar no tabuleiro sucessório cabiam nos dedos da sua mão. Todos eram ministros e do PT: Marta Suplicy, do Turismo, Tarso Gento, da Justiça, Fernando Haddad, da Educação, e Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social. Cada qual tinha sua cota de virtudes e problemas. Marta é mulher e é conhecida nacionalmente, mas foi derrotada por José Serra na eleição para a prefeitura de São Paulo. Tarso foi responsável pela implantação de um dos programas vitoriosos do governo, o ProUni, e assumiu a presidência do PT e pacificou o partido num momento de grande perigo, a crise do mensalão. Mas está à esquerda de Lula e lidera uma das tendências minoritárias do PT. Haddad é jovem, operoso e não tem imagem de político. Mas nunca disputou eleição, não tem trânsito junto ao empresariado nem proximidade com o presidente, além de não dispor de apoio na base principal do PT, São Paulo. Patruz Ananias é sério, mas seu trabalho no governo não deslanchou e é desconhecido fora de Minas Gerais.

Características

ISBN 978-1495210259
Número de páginas 248
Edição 1 (2014)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br

Fale com o autor

Evan do Carmo

Evan do Carmo, nascido em 29 de abril de 1964, na Paraíba, é um renomado poeta, escritor, romancista, jornalista, músico, filósofo e crítico literário brasileiro. Sua carreira é marcada por uma diversidade de talentos e contribuições para a literatura e cultura.

Desde cedo, Evan demonstrou sua paixão pelas palavras e pela expressão artística. Fundou e dirigiu o jornal Fakos Universitário, desempenhando um papel importante na disseminação de informações e ideias. Em 2009, criou a revista Leitura e Crítica, uma plataforma dedicada à análise e discussão da literatura contemporânea.

Com um impressionante catálogo de 30 livros publicados, sua obra tem alcançado leitores em 12 países, incluindo uma edição em inglês intitulada “O Moralista”. Entre suas obras estão “O Fel e o Mel”, “Heresia poética”, “Elogio à Loucura de Nietzsche”, “Licença Poética”, “Labirinto Emocional”, “Presunção”, “O Cadafalso”, “Dente de Aço”, “Alma Mediana” e “Língua de Fogo”. Além disso, Evan também contribuiu com vários contos em antologias literárias, demonstrando sua versatilidade como escritor.

O reconhecimento por sua escrita notável veio em 2005, quando foi um dos vencedores do concurso Machado de Assis do SESC DF. Em 2007, teve a honra de ser jurado na categoria de contos do concurso Gente de Talento 2007, promovido pela Caixa Econômica Federal, ao lado de Marcelino Freire.

Para além de suas habilidades literárias, Evan do Carmo também é um estudioso dedicado da obra do renomado escritor português José Saramago. Em 2015, publicou o livro “Ensaio Sobre a Loucura” e “Reflexões de Saramago”, uma obra que oferece um panorama perfeito na voz do próprio Saramago, em forma de ficção ensaísta, sobre a obra do Nobel Português.

Com o intuito de impulsionar outros talentos literários, Evan do Carmo fundou em 2016 a Editora do Carmo, realizando o sonho de mais de 500 autores, muitos dos quais não tinham recursos para publicar suas obras. Entre esses autores, destacam-se dezenas de poetas e escritores africanos de Angola e Moçambique, proporcionando uma plataforma para a divulgação de suas vozes e culturas.

Além de suas contribuições como escritor e editor, Evan do Carmo também compartilha seu conhecimento e experiência por meio de palestras e oficinas literárias. Sua dedicação em promover a literatura e ajudar outros escritores a alcançarem seus sonhos é evidente em sua atuação.

Evan do Carmo, com seu talento multifacetado e sua paixão pela literatura, continua a enriquecer a cena literária brasileira e a criar oportunidades para uma diversidade de vozes serem ouvidas. Sua dedicação incansável à escrita e ao apoio aos escritores emergentes o tornam uma figura inspiradora e um exemplo notável no campo literário. Para aqueles interessados em entrar em contato com ele para palestras e oficinas literárias, Evan do Carmo pode ser alcançado no número (61) 981188607.

Nome do link: evandocarmo.com

Mais publicações desse autor
Ver a lista completa
Impresso
R$ 106,77
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 53,97
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 67,75
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 65,87
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 56,91
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 54,32
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 58,42
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 55,88
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 62,92
Ebook
R$ 34,34
Impresso
R$ 47,83
Impresso
R$ 52,93
Ebook
R$ 28,52
Comentários

Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.

0 comentários