Escrever sobre o desconhecido é muito perigoso. Escrever sobre a obra de Edmundo Brandão Dantas é como escrever sobre o desconhecido, pois tudo o que ele escreve, como ele mesmo declara, sai de sua alma. O próprio autor, aliás, se reconhece um ilustre desconhecido. Nem mesmo ele às vezes se conhece, surpreso com as coisas que lhe brotam da alma. Apesar disso, o mundo de Edmundo, o seu vasto mundo, é o mundo do dia-a-dia, da simplicidade, da Natureza, dos pássaros que tão insistentemente enfeitam sua obra.
Alegria e tristeza, humor e raiva, brincadeiras e seriedades, ironia e franqueza perpassam os escritos desse engenheiro, economista, professor-doutor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília.
De conhecido apenas sua grande paixão por sua terra, pelas coisas de Minas, por sua família, pelas "destemperanças" que alimentam o seu espírito inquieto. As entrelinhas, entretanto, falam muito mais, na obra de Edmundo.
Este livro, sob certos aspectos, é uma miscelânia de emoções, um pouco de tudo o que foi citado anteriormente.
O desconhecido se mostrando à moda mineira, perigosamente.
Número de páginas | 186 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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