Historicamente, em praticamente todos os tempos, dos gregos antigos à presente era pós-moderna, nada ou quase nada teve e/ou tem tido maior valor que a sabedoria e/ou o conhecimento, ainda que, nesses mesmos diferentes tempos e sociedades, devido às diferentes culturas, tenham havido também diferentes ditos tipos de sabedorias e/ou de conhecimentos.
Hoje, entretanto, alvorecer do séc. XXI, segundos as bases da filosofia, a sabedoria e/ou o conhecimento [diferentemente de informação e/ou técnicas (ciência), preceitos místicos (religião), míticos (mitologia), opiniões infundadas (senso comum), etc.], entre outras coisas, frise-se:
1- é aquilo que liberta o homem de todas as prisões (xenofobismo, genocidismo, guerras, violências, ganância, avareza, individualismo, etc.);
2- é aquilo que torna o homem um ser autônomo intelectualmente e crítico dos seus próprio atos;
3- é aquilo que de fato o humaniza;
4- é aquilo que o faz ser capaz de respeitar ou tolerar às diferenças, de coexistir;
5- É aquilo que o faz ser capaz de amar-se e de amar.
Por esta via, pensa-se, não há expressão maior de sabedoria do que aquela de, voluntária e deliberadamente, por meio dela, um ser qualquer fazer-se capaz de:
1- amar ao Criador de todas as coisas (seja lá quem ele for) sobre todas as outras coisas e, na mesma medida, fazer-se também capaz de:
2- amar ao próximo como a si mesmo (incluindo-se aí todos os outros seres).
Fazer-se sábio, assim, não é meramente se encher de informação e, na mesma medida, depois também propagá-las como papagaios ou professores adestradores, e, nem tampouco, dito em nome de deuses, travar batalhas com supostos inimigos e/ou promover guerras ditas santas, mas exatamente o contrário:
Fazer-se sábio é fazer-se capaz de, pela construção de conhecimentos significativos (por meio de estudos e/ou pesquisas), fazer-se também capaz de despir-se de tudo aquilo que nos faz biocidas potenciais, isto é, de tudo aquilo que nos torna desumanos, genocidas e/ou incapazes de amar.
Nesse sentido, se, para fazer-se capaz de amar é preciso sabedoria; e se a sabedoria vale mais do que ouro, mais do que qualquer pedra ou joia preciosa e se nada pode ser comparado ao valor dela, pode-se também afirmar, sem exageros, frise-se, que:
“Embora “sentir” o amor (por ser ele um sentimento) não custe nada a ninguém, por outro lado, “amar”, praticar literalmente esse amor, ou seja, conjugar na vida concreta o verbo amar, custa caro, muito caro.”
Em outras palavras:
1- amar exige sermos capazes de aceitar o outro como ele é, sabendo-se, todavia, por exemplo, que não existe nenhum ser humano que seja psicossocialmente igual ao outro, apesar de todos sermos também iguais, isto é, descendermos de uma mesma árvore genealógica.
1- amar exige que saibamos, na mesma via, que existem várias formas diferentes de amor [amor carnal (paixão); amor fraterno; amor ágape (chamado amor do Criador pelas suas criaturas); amor filial, etc.].
Faz- necessário também dizer que, em todas essas formas de amor, exige-se do amante para com o suposto ser amado, muitas vezes à revelia do seu querer ou vontade, sacrifícios, dispêndio de tempo, energia e/ou custos.
Ou seja, amar custa caro exatamente porque, para ser capaz de amar é preciso, antes, fazer-se sábio, adquirir sabedoria e, como se sabe, como já antes dito mas que aqui também faz-se necessário redizer, “não há nada que valha e/ou que seja mais precioso do que ela”.
ISBN | 978-1501079917 |
Número de páginas | 103 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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