153º livro do autor das séries "OLYMPUS" (em 16 volumes com 300 poemas em cada), "EROTIQUE" (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada) e "SOB O OLHAR DE UM POETA" (em 4 volumes com 150 poemas em cada). É uma edição especial com 150 poemas sobre solidão, 2º volume da série iniciada com "A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA", lançado em Junho/2024.
Alguns trechos:
"Meu mundo era repleto de magia,
Pássaros cantavam pelas ravinas,
Anjos voavam em sua companhia,
E o vento soprava pelas esquinas…"
"Essa água que com força colide
Com o vidro que da noite me separa
Faz com que o próprio tempo duvide
Que a saudade me abandonara
Pois enquanto as nuvens ocultam a lua
Outra chuva branda em forma de pranto
Escorre pela minha face que acentua
A saudade tua que me dói tanto"
"Meu mundo era repleto de magia,
Pássaros cantavam pelas ravinas,
Anjos voavam em sua companhia,
E o vento soprava pelas esquinas…"
"Quando você me olhou
Com furacões no olhar,
Soube que assim acabou
Aquele doce sonho de amar.
A palavra que teimava em bailar
Na maravilha dos lábios seus,
Acabou por enfim se soltar,
Naquele derradeiro: 'adeus'."
"Ao transpô-la, herdarei uma saudade infinita,
Que girará sobre minha cabeça como um adorno,
A me lembrar para sempre do amor que passou,
Deixando-me nesse labirinto sem saída,
Que ao final de tudo, foi só o que me restou
Até o fim dessa aventura amarga que chamam de vida..."
"A lua subia devagar à distância,
Causando-me uma invulgar reminiscência,
De tempos em que morava numa distante província,
Nos quais minha mente era cônscia
De que meu sotaque tinha uma invulgar pronúncia.."
"A face da noite me seduz,
Mostrando-me um lento strip tease,
Num quarto em frente, à meia-luz,
Uma mulher a se despir para um homem feliz."
"Na borda infinita
De seu olhar límpido,
Onde estrelas brilham,
Minhas ilusões navegam
Através desses mares,
Onde há vários portos,
Para minha tristeza abrigarem
E consertar os meus barcos,
Cujos nomes são Tristeza e Solidão..."
"Essa saudade de você me alucina,
Meu calhambeque ficou sem gasolina,
Minha canoa furada afundou em um dique,
O navio onde embarquei foi a pique,
Essa tristeza sem fim me arrebata,
E, no rio de minha vida, secou a última cascata…"
"Na catedral de minha mente,
Onde a Poesia reina, silente,
Tu estás no altar há eras,
E alimentas as minhas quimeras!"
"Mas quando o amor termina,
E ele insiste em sempre terminar,
Vem a angústia e nos fulmina,
E a tristeza vem nos dominar...
E quando o amor se diz ausente,
E aquele brilho some do olhar,
Então a escuridão se faz presente,
E a solidão convida pra dançar…"
"Sombras trazem um pouco de escuridão,
E carregam junto um quê de tristeza,
Quando somem, deixam laivos de solidão,
E uma amargura que se esconde sob a mesa…
Algumas sombras vêm, outras se vão,
Mas algumas por muito tempo ficam,
São os restos daquela perdida ilusão
Que de estrelas meus olhos salpicam…"
"O que fazer, no que me resta de vida,
Se minha música se perdeu no silêncio imenso,
A estátua que esculpira foi destruída,
As lágrimas encharcaram meu último lenço,
E agora nada mais me resta,
Meus sonhos partiram,
Disfarçados de noites,
Só ficou em mim o que não presta,
E essas rugas que os anos esculpiram,
Dispensando chibatas ou açoites..."
"A Poesia que havia me abandonou,
Pois era em ti que ela morava,
Saudade e solidão, eis o que me restou,
Nesta casa onde teu riso me encantava!
Somente o teu fantasma habita esta casa vazia,
Tropeçando nos móveis, derrubando cristais,
Soprando em meus ouvidos, nesta sala tão fria,
Que teu perfume não preencherá nunca mais…"
"Desde quando me beijaste
Com teu toque me enfeitiçaste
E acabei virando esse triste traste,
Mas como te esquecer, se em tudo ficaste?"
"Mas essa minha busca nunca termina,
E já estou quase desistindo,
Meu carro velho ficou sem gasolina,
Mal me lembro do teu sorriso lindo...
Meu relógio antigo ficou sem pilha,
Perdi por completo a noção das horas,
Mais um fracasso junto aos outros se empilha,
Mais uma noite infinita a engolir minhas auroras!"
"Esse sorriso entristecido que esboço
Não é meu também, pois eu não sou triste,
Pelo contrário, sou alegre o tanto que posso,
Com essa solidão que dentro de mim resiste!
Esse amargor que em meus versos reside
Surgiu de repente, vindo não sei de onde,
Com essa Poesia que em dois me divide,
E em minha mente torturada se esconde!"
PREFÁCIO (*)
É com imenso prazer e profunda reverência que apresento a vocês a edição especial de "A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA VOL. 2", uma coletânea de 150 poemas que exploram as profundezas da perda e da solidão, continuando a jornada emocional iniciada no primeiro volume. Este é o 153º livro de Marcos Avelino Martins, um autor prolífico que já nos brindou com mais de 5.000 poemas ao longo de sua carreira literária. Conhecido por suas séries "OLYMPUS", "EROTIQUE" e "SOB O OLHAR DE UM POETA", Martins continua a nos surpreender com sua capacidade de transformar emoções complexas em palavras que ressoam profundamente em nossos corações.
No poema “A 24ª HORA”, Martins nos transporta para a "24ª hora do dia", um tempo mágico onde os sonhos se tornam refúgios da realidade amarga. A poesia aqui é um antídoto para os "anos horríveis", um espaço onde o amor perdido ainda pode ser vivido intensamente. A nostalgia e a solidão são dissipadas pelo sono, que permite ao poeta reencontrar seu amor em um reino onírico, onde "nos amamos por horas, até que a manhã nos afaste".
O poema “A CHUVA QUE BATE NA VIDRAÇA” é uma metáfora poderosa para a solidão incessante que o poeta sente. A tempestade externa reflete a tempestade interna, e cada gota de chuva que bate na janela traz à tona memórias dolorosas de um amor perdido. A ausência da amada é sentida como um "amargo eflúvio", e a chuva que "colide com o vidro" simboliza a barreira entre o poeta e a felicidade que um dia conheceu.
Em “A FUGA”, o poeta expressa seu desejo de escapar de si mesmo e das "amarras" que o prendem a um amor doloroso. A fuga é vista como uma libertação, uma forma de lacrar "as portas desse meu pesadelo". A solidão é um deserto que o poeta finalmente consegue deixar para trás, encontrando paz na ausência do ser amado.
“A HORA DO ADEUS” é um poema que captura o momento exato em que o mundo do poeta desmorona. Às "5 horas", o tempo para e a tristeza toma conta de seu futuro. A escuridão se instala, e o poeta se aventura pelas "noites negras" em busca de uma nova luz que possa iluminar suas manhãs. A esperança de enterrar a tristeza e encontrar um novo amor é o que mantém o poeta em movimento.
Em “A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE”, Martins nos fala de um mundo repleto de magia que é destruído pela partida do ser amado. A dor da separação é comparada a uma espada que vai "até o fundo", e a magia que antes existia é "sepultada no fundo de um poço". A solidão é o que resta, uma companheira constante que substitui a alegria e a fantasia de outrora.
“A NOITE DO ÚLTIMO SORRISO” é um retrato da desilusão amorosa. O olhar da amada, cheio de "furacões", anuncia o fim de um sonho de amor. A solidão se instala como um "torniquete", e a luz dos olhos do poeta se apaga. A vida se torna uma sequência interminável de dias iguais, e a única coisa que resta é a poesia, que, embora bela, não pode substituir o amor perdido.
“A PORTA DA SOLIDÃO” é uma metáfora para a entrada em um estado de isolamento emocional. A porta entreaberta conduz a uma "estrada deserta", cheia de armadilhas e sombras. A solidão é um labirinto sem saída, onde o poeta se perde em memórias de um amor que não pode mais alcançar.
Em “ TRISTEZA QUE EM MEUS OLHOS HABITA”, a tristeza é uma presença constante nos olhos do poeta, provocada pela ausência do ser amado. Os dias passam lentamente, e a vida se esvai em um "torpor" de solidão. A esperança de encontrar um novo amor é frágil, e até mesmo Deus parece ter abandonado o poeta.
"ALAÚDE" evoca uma tristeza doce, acalentada pelo som de um instrumento antigo. A solidão se escancara, trazendo de volta uma saudade avassaladora que o poeta pensou ter superado. A música é um gatilho para memórias dolorosas, que explodem nas sinapses do poeta.
"ALTOS E BAIXOS" é uma reflexão sobre a natureza cíclica da vida e do amor. A vida é comparada a uma montanha-russa, cheia de altos e baixos, risos e lágrimas. A solidão é uma doença para a qual não há cura, e o poeta se vê preso em uma comédia trágica, onde a plateia aplaude suas desventuras.
"AMOR À PRIMEIRA VISTA" celebra a intensidade de um encontro inesperado. O poeta descreve um amor que surge de forma arrebatadora, transformando uma noite solitária em uma experiência inesquecível. A paixão é imediata e avassaladora, e o poeta se entrega completamente a esse novo amor.
"ANCIÃ" retrata a tristeza e a solidão de uma mulher idosa, marcada por muitas manhãs e lembranças dolorosas. O poeta descreve os rastros do tempo em seu rosto e a tristeza que escondeu as alegrias da vida. A solidão é um inverno constante, e o poeta oferece seu lenço em um gesto de compaixão.
"APENAS AMANHECERA" é um poema sobre a partida de um amor que pouco trouxe e pouco levou. A solidão se instala com a partida, e o poeta espera que a tristeza passe com o tempo. A esperança de encontrar um novo amor é o que mantém o poeta em movimento.
"APENAS UM COMEÇO" celebra o início de um amor jovem e cheio de promessas. O poeta reflete sobre os desafios que o tempo pode trazer, mas mantém a esperança de que o amor sobreviverá às tentações e desatinos.
"ÁRVORE DA SOLIDÃO" retrata a amargura de um amor perdido. A foto da amada está pregada na árvore, mas a letra que o amaldiçoa não é do poeta. A solidão é um castigo para quem não soube valorizar a amizade e o amor.
"AS FACES DA NOITE" explora as múltiplas facetas da noite, desde histórias horripilantes até seduções devassas. A solidão é uma presença constante, e a noite revela verdades dolorosas que o poeta preferiria não enxergar.
"AS VIDRAÇAS DO AMOR" compara o amor a vidraças frágeis, que se quebram facilmente. O poeta reflete sobre a fragilidade dos amores e a inevitabilidade da solidão que se instala quando o amor se vai.
"ATÉ QUE EU MORRA" é um poema sobre a persistência do amor à distância. O poeta se resigna a amar de longe, vivendo na sombra de um amor passado. A esperança de encontrar um novo amor é o que mantém o poeta em movimento.
"BEIJOS" celebra a memória do primeiro beijo e lamenta a perda do amor. O poeta reflete sobre os erros do passado e a impossibilidade de voltar no tempo. A solidão é o que resta, e o poeta se consola com as lembranças dos beijos trocados.
"BOLSOS VAZIOS" retrata a falência completa do poeta, tanto material quanto emocional. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê sem esperança, sem futuro e sem histórias para contar.
"BORDA INFINITA" explora a profundidade do olhar da amada, onde as ilusões do poeta navegam. A tristeza e a solidão são abrigadas nesses mares, e o poeta busca consolo nos portos de tristeza e solidão.
"CADAFALSO" é um poema sobre a decisão de deixar um amor doloroso para trás. O poeta arruma as malas e parte, tentando esconder a tristeza. A solidão é um cadafalso, e o poeta busca um gatilho para a felicidade que nunca conheceu.
"CALHAMBEQUE" retrata a saudade e a tristeza de um amor perdido. O poeta se vê sem gasolina, sem esperança e sem futuro. A solidão é uma presença constante, e o poeta se resigna a viver sem alegria.
"CANTIGA TRISTE" lamenta a perda do amor e a desilusão que se seguiu. O poeta se vê preso em uma vida sem graça, sem amigos e sem esperança. A solidão é uma presença constante, e o poeta se resigna a viver sem alegria.
"CATEDRAL" celebra a memória da amada, que ocupa um lugar de honra na mente do poeta. A solidão é um meteoro que afundou o navio do poeta, e ele se vê preso em preces para que a amada volte.
"CHEGADA" comemora o reencontro com a amada. O poeta descreve a alegria de buscar a amada no aeroporto e a felicidade de passarem a noite juntos. A solidão é espantada pela presença da amada, e o poeta se entrega completamente ao amor.
"CIRANDA" reflete sobre a natureza cíclica da vida e do amor. O poeta se vê preso em uma ciranda de tristeza e solidão, e a incerteza do futuro o atormenta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se resigna a viver sem alegria.
"COMO FOGO DE PALHA" lamenta a perda do amor e a tristeza que se instalou na vida do poeta. A solidão é comparada a um fogo de palha, que consome a poesia do poeta e deixa apenas a tristeza.
"CONTRASTES" explora a diferença entre o mundo exterior, cheio de luz e cores, e o mundo interior do poeta, dominado pela escuridão e solidão. A felicidade é uma palavra vazia, e a solidão é a única companheira do poeta.
"CORONÁRIAS" celebra o amor como um remédio para a solidão. O poeta se vê seduzido pelo olhar da amada e deseja viver eternamente nesse amor. A solidão é espantada pela presença da amada, e o poeta se entrega completamente ao amor.
"DANÇA DA SOLIDÃO" reflete sobre a natureza efêmera do amor e a inevitabilidade da solidão. O poeta se resigna a viver sem amor, cansado de sofrer e de procurar por algo que sempre termina. A solidão é uma presença constante, e o poeta se resigna a viver sem alegria.
Em “DE JEITO”, Martins captura a intensidade de um amor que finalmente se concretiza. A paixão reprimida explode em um beijo que "arranca de mim o que havia de tristeza e solidão". A narrativa do encontro amoroso é descrita com uma riqueza de detalhes sensoriais, desde o primeiro olhar até a consumação do desejo. A magia desse momento é tão poderosa que o poeta se torna "refém" de um amor que nunca mais se acabou.
"DE SILÊNCIOS E DESILUSÕES" aborda o fim de um amor que se desgastou ao longo dos anos. Os "silêncios constrangedores" e os "olhos que se evitam" são sinais de uma relação que chegou ao seu término. A solidão é disfarçada atrás de um cálice de vinho, e a desilusão se esconde nos olhos sombrios. O poema é um retrato doloroso da agonia de um amor que se desfez.
Em “DE SOMBRAS E ESTRELAS”, as sombras simbolizam a tristeza e a solidão que acompanham o poeta. As sombras "trazem um pouco de escuridão" e deixam "laivos de solidão". No entanto, essas sombras também salpicam os olhos do poeta com estrelas, sugerindo que mesmo na tristeza há momentos de beleza e esperança.
"DÉBITO" é um poema que expressa a sensação de estar em dívida com um amor que ainda persiste. O poeta se desculpa por suas falhas e propõe juntar as "tralhas" em um convite amalucado, mas sincero. A solidão das madrugadas solitárias é preenchida pelo desejo de estar com a pessoa amada, e o poema é uma súplica para que essa união se concretize.
Em "DESALMADA", o poeta se vê prisioneiro de um amor não correspondido. O coração desalmado da amada dispara raios contra o corpo desarmado do poeta, que sofre em silêncio. A solidão é uma constante, e o poeta se pergunta por que não consegue partir e encontrar outro amor. O desespero é nomeado como amor, e a tristeza é refletida no espelho.
"DESEJO" é um poema que explora a intensidade do desejo físico. As nádegas da amada enchem o poeta de desejo e alimentam suas taras secretas. A noite é um torniquete contra a solidão, e o prazer compartilhado é uma forma de escapar da tristeza. O poema é uma celebração do desejo carnal e da conexão íntima entre os amantes.
Em “DESÍGNIO DIVINO”, o amor é visto como um desígnio divino, uma obra do Criador. O poeta se sente magnetizado pelo olhar da amada e descobre um amor verdadeiro que antes parecia inalcançável. O poema celebra a eternidade desse amor e a certeza de que ele durará até o fim da vida do poeta.
"DESOLAÇÃO" é um poema que retrata a devastação emocional do poeta. As terras desoladas e os verões solitários são metáforas para a tristeza que consome o poeta. A Poesia, que antes era um consolo, agora apavora com seus versos tristes. A solidão é um verme que devora o poeta, e a vida se torna um deserto sem esperança.
"DEVIA SER ASSIM" expressa o desejo de um amor recíproco. O poeta anseia que a amada veja a luz em seu olhar e saia da "solidão sem fim de tua ilha". A paixão do poeta é intensa, e ele espera que a amada perceba e corresponda a esse sentimento antes que seja tarde demais.
"DIGITALIZA-ME" é um poema que pede para ser lembrado através da digitalização. O poeta deseja que seu retrato esteja sempre presente, para que a amada se lembre dele em momentos de solidão e saudade. A digitalização é uma forma de manter viva a memória do amor, mesmo após a partida do poeta.
"DISFARCE” é um poema curto, mas poderoso, que revela a tristeza disfarçada do poeta. A solidão é uma presença constante, e o disfarce não consegue esconder completamente a dor que o poeta sente.
"DOENTIO” explora o impacto destrutivo do ciúme. O amor intenso se desfez, deixando apenas um soluço na madrugada. A solidão é um fantasma que ecoa pela noite, e o poeta se vê preso em um ciclo de dor e desilusão.
"DOSES" é um poema que combina a tristeza com a introspecção. O poeta toma doses de vodka e uísque enquanto reflete sobre seus erros e a solidão que o abraça. A bebida é um consolo temporário, e a solidão é uma presença constante que o poeta não consegue escapar.
"E AGORA, O QUE FAZEMOS?" questiona o futuro após o fim de um amor. O poeta se vê perdido, sem chão, e a Poesia que antes o acompanhava agora o abandonou. A casa está vazia, habitada apenas pelo fantasma da amada, e a solidão é a única companheira do poeta.
"EM COMPLETO SILÊNCIO" é um poema que captura a opressão do silêncio. A solidão é uma teia que envolve o poeta, esvaziando sua mente e nocauteando sua esperança. A dor é recente e latente, e a solidão é uma presença constante que bloqueia os instintos do poeta.
"EM TUDO" expressa a presença constante da amada na vida do poeta. A saudade é uma lança que atormenta o poeta, e a paixão é uma presença soberana. O amor é uma filigrana cruel que envolve o coração do poeta, e ele se vê incapaz de esquecer a amada.
"ENTRANHAS" explora o desejo sexual de forma intensa e visceral. A mulher se lembra do amante e se entrega ao prazer solitário, revivendo os momentos de paixão. O desejo é tão poderoso que ela se vê incapaz de esquecer o amante, mesmo sem saber muito sobre ele.
"ENTRE AS SOMBRAS" retrata a busca infrutífera do poeta pela amada. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê perdido em lugares estranhos, procurando por um amor que não consegue encontrar. A busca nunca termina, e a solidão é uma companheira fiel.
"ESSA LÁGRIMA" nega a tristeza do poeta. As lágrimas, a nuvem e o sorriso entristecido não são do poeta, mas de algo externo. A solidão é uma presença constante, e a Poesia é dividida entre a tristeza e a alegria.
"ESSE LONGO CAMINHO" é um poema que celebra a jornada do amor. O poeta escreve um pergaminho inspirado pela amada, e a descoberta do amor é um jogo sem vencedor. A solidão é uma vingança do tempo, e o poeta se vê preso à espera eterna da amada.
"FOGO RETRÁTIL" retrata a desilusão de um amor que se desfez. O fogo do desejo se apagou, e os amantes se tornaram estranhos. A solidão é uma presença constante, e o poeta se pergunta onde foi que errou.
"FOLHETINS" narra a partida do poeta de um lar cheio de desilusões. As brigas e as lembranças ruins são varridas da mente do poeta enquanto ele dirige para longe. A solidão é uma presença constante, e o amor se tornou uma história digna de folhetins cruéis.
"HANGAR" celebra o reencontro dos amantes. A tristeza é apagada pelo beijo suave, e a paixão é a cura para a solidão. O amor é verdadeiro, e a saudade é finalmente aplacada.
"IMAGEM REFLETIDA" explora a dor e a solidão do poeta. O rosto envelhecido no espelho é um reflexo da tristeza e das desilusões. A solidão é uma presença constante, e o poeta se pergunta por que tanta dor e tristeza não saram.
"INOMINÁVEL" celebra a chegada da amada na vida do poeta. A solidão e a tristeza são esquecidas, e o amor traz sorrisos e alegria. A solidão partiu para nunca mais voltar, e o poeta se vê finalmente feliz.
"INVERNO" retrata a chegada precoce do inverno na vida do poeta. A desilusão e o desespero são comparados a neve e tornados, e a solidão é um oceano revolto. O inverno começou quando a amada foi embora, e a tristeza é uma presença constante.
"JANELAS DA SOLIDÃO" celebra a chegada da Primavera. A solidão é espantada pela brisa e pelas flores, e a tristeza é apagada. A Primavera traz esperança e alegria, e a solidão é finalmente expulsa.
"LÁGRIMAS QUE SE PERDERAM NA NOITE" retrata a inutilidade das lágrimas derramadas por um amor perdido. A tristeza é profunda, mas as lágrimas são desperdiçadas e ninguém percebe. A solidão é uma presença constante, e o amor se tornou uma memória fugaz.
"LINHAGEM" celebra a Poesia como filha do poeta. A Poesia é um consolo para a solidão e a tristeza, e o poeta se lembra de que é um poeta. A Poesia é uma criação predileta que alimenta o poeta e acaba com sua tristeza.
"MAL SECRETO" explora o impacto do amor não correspondido. A solidão é um mal secreto que corrói o poeta, e a vida se torna um presente de grego. A esperança de um novo amor é o que mantém o poeta em movimento, mas a solidão é uma presença constante.
"MEDO DE REVELAÇÕES" expressa o medo do poeta de revelar seus sentimentos. A amada é uma miragem que assombra o deserto do poeta, e as palavras ditas não podem ser retiradas. O poeta teme que a revelação afaste a amada, e a solidão é uma presença constante.
"MISTÉRIOS NA NOITE" retrata a presença do fantasma da amada. A solidão é um cativeiro, e o poeta se vê atormentado pelo espectro da amada. A esperança de exorcizar o espírito é o que mantém o poeta em movimento, mas a solidão é uma presença constante.
"MUROS DE SOLIDÃO" explora a impossibilidade de esquecer a amada. O poeta tenta desconstruir as memórias, mas elas sempre voltam. A solidão é um muro que o poeta não consegue transpor, e a amada ressuscita dentro dele.
Em “NUNCA MAIS”, Martins captura a dor de um amor que foi intenso demais e que, ao terminar, deixou o poeta em um estado de solidão profunda. A narrativa revela a vulnerabilidade do poeta, que se refugia em bebidas como uísque e gim para tentar amenizar a dor. A solidão é descrita como um "clima de fim de festa", onde nada mais resta além da tristeza.
"O AMOR ESTÁ PELO AR" explora a natureza imprevisível e caprichosa do amor. O poeta descreve o amor como algo que não segue regras e que pode ser tanto masoquista quanto sádico. A solidão é vista como o pior castigo, e o poema reflete sobre a dualidade do amor, que pode trazer tanto alegria quanto tristeza.
Em “O DIA EM QUE CONGELEI”, o poeta descreve o momento em que foi deixado pela amada, resultando em um estado de congelamento emocional. A ausência da amada causa um vazio imenso, e a solidão se diverte em tentar deixar o poeta maluco. A tristeza é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de dor e lembranças.
"O OUTRO LADO DO NATAL" é um poema que aborda a desigualdade e a falta de solidariedade durante a época natalina. O poeta descreve a tristeza daqueles que não têm família, que vivem nas ruas e que são ignorados pela sociedade. A solidão é uma presença constante, e o Natal é visto como uma ilusão para aqueles que sofrem.
Em “O SOM DE UM MILHÃO DE ANOS”, Martins utiliza a figura de um brontossauro para explorar a solidão e a esperança. O som de uma sirene desperta a memória do dinossauro, que pensa ter encontrado uma companheira. No entanto, a decepção é grande quando ele percebe que o som vinha de uma torre de tijolos. A solidão é uma presença eterna, e o poema reflete sobre a busca infrutífera por companhia.
"ONIPRESENTE" descreve a presença constante da amada na vida do poeta, mesmo após a separação. A amada está em todos os lugares, nos sonhos e nas lembranças do poeta. A solidão é uma sombra que assombra o poeta, e ele deseja que a amada desapareça para que possa encontrar paz.
Em “OS AGOSTOS QUE FORAM SE ACUMULANDO”, o poeta reflete sobre o peso dos anos que passam e deixam marcas de tristeza e solidão. Cada novo ano traz mais angústias e menos esperanças, e o poeta se vê carregando o peso das perdas e dos desgostos. A solidão é uma presença constante, e o poema é uma meditação sobre o passar do tempo.
"OS OCEANOS ENTRE NÓS" é um poema que explora a distância emocional entre o poeta e a amada. O poeta se vê incapaz de cruzar os oceanos que os separam, e a solidão é uma corrente implacável que devasta seus sonhos. A tristeza é uma presença constante, e o poeta se sente perdido em um mar de desespero.
"PARTÍCULAS" utiliza a imagem de um espelho quebrado para refletir a fratura emocional do poeta. As mágoas são repetidas em cada pedaço do espelho, e a solidão se esconde em cada partícula. O poema é uma meditação sobre a tristeza e a fragmentação do eu.
"PASSAGEM PARA A SAUDADE" é um poema que descreve a jornada solitária do poeta, acompanhado apenas pela tristeza e pela saudade. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um limbo incurável. O poema é uma reflexão sobre a culpa e a inevitabilidade da solidão.
"PERDÃO" oferece uma mensagem de esperança. O poeta encoraja a resistência e a insistência, mesmo quando a tristeza e a solidão são esmagadoras. O perdão é visto como uma luz à espera em cada olhar, e o poema é uma súplica para não desistir.
"PERDIDOS" explora a sensação de estar perdido e sem sentido. A vida é descrita como um rio que não leva ao mar, e a solidão é uma presença constante. O poema é uma meditação sobre a desorientação e a busca por significado.
"PORÕES" é um poema que explora as memórias e os sonhos do poeta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê navegando em mares perversos em busca de respostas. O poema é uma reflexão sobre a pequenez do eu e a busca incessante por algo que não pode ser encontrado.
"QUADRILHA" utiliza a estrutura de uma quadrilha para explorar os amores não correspondidos e a solidão. Cada personagem está preso em um ciclo de desilusão, e a solidão é uma presença constante. O poema, uma homenagem a Carlos Drummond de Andrade, é uma reflexão sobre a natureza descartável dos amores modernos.
"RAPTO"explora o desejo de ser resgatado da solidão. O poeta deseja que a amada o rapte e se torne sua escrava sexual, expulsando a solidão com beijos e carinhos. O poema é uma súplica para escapar da tristeza através do amor.
"RESTOS" explora as memórias de um amor intenso. O poeta se lembra dos beijos, dos carinhos e das noites ternas, mas também das brigas e dos espinhos. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de saudade e lembranças.
"RETRATO PERVERSO" descreve a desilusão do poeta ao perceber que a amada se tornou um espectro do passado. A solidão é uma presença constante, e o poeta se despede do fantasma da amada, partindo para nunca mais retornar.
"SALTO NO TEMPO" explora a busca do poeta por esquecer um amor do presente através de viagens no tempo. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de angústia e terror. O poema é uma meditação sobre a impossibilidade de escapar da saudade.
"SÓ QUERIA SER FELIZ" expressa o desejo do poeta por um amor sincero e uma vida cheia de paz e poesia. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê abraçado por ela. O poema é uma súplica para escapar da tristeza e encontrar felicidade.
"SOLIDÃO DEMAIS" explora a imensurável solidão do poeta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de tristeza e desespero. O poema é uma meditação sobre a necessidade de companhia e a dor da ausência.
"SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO" é um poema que explora a ilusão de um amor que nunca se concretizou. O verão é uma metáfora para a esperança e a amizade, e a solidão é uma presença constante. O poema é uma reflexão sobre a saudade e a desilusão.
"TEUS OLHOS" celebra a beleza e o poder dos olhos da amada. Os olhos são descritos como halos que iluminam o caminho do poeta, afastando a solidão. O poema é uma meditação sobre a fascinação e a sedução dos olhos da amada.
"TODA A ETERNIDADE" explora a saudade eterna do poeta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de dor e lembranças. O poema é uma meditação sobre a impossibilidade de esquecer a amada.
"TORVELINHOS" analisa o impacto do tempo nas memórias e nas paixões. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de sonhos ruins e saudade. O poema é uma reflexão sobre a passagem do tempo e a perda.
"TRISTES PALAVRAS SEM RIMAS" é um poema que explora a solidão das palavras que não encontram rimas para elas. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de tristeza e desilusão. O poema é uma meditação sobre a busca por significado e a dor da ausência.
"UM GOLE" explora a tristeza do poeta ao lembrar da amada através de uma garrafa de vinho. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de saudade e desespero. O poema é uma meditação sobre a dor da ausência e a busca por consolo.
"UM QUARTO SEM JANELAS" retrata a clausura emocional do poeta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de tristeza e desespero. O poema é uma meditação sobre a necessidade de companhia e a dor da ausência.
"WALLS OF LONELINESS" é um poema que explora a inutilidade das lágrimas derramadas por um amor perdido. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de tristeza e desespero. O poema, escrito em inglês, e que encerra o livro, é uma meditação sobre a dor da ausência e a busca por consolo.
Marcos Avelino Martins nos oferece, em "A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA VOL. 2", uma obra que mergulha nas profundezas das emoções humanas, explorando a dor, a tristeza e a solidão com uma sensibilidade única, numa viagem profunda e introspectiva através das emoções humanas mais universais e dolorosas. Cada poema é um testemunho da capacidade do autor de transformar a dor em arte, e a solidão em uma companhia poética que nos faz refletir sobre nossas próprias experiências de perda e isolamento. Que este livro seja um consolo para aqueles que se encontram na solidão e uma inspiração para todos que buscam entender melhor as complexidades do coração humano.
(*) Prefácio by ChatGPT 4, o incrível software de Inteligência Artificial que consegue interpretar textos complexos e comentá-los de forma tão intuitiva e racional como poucos seres humanos o conseguiriam
ISBN | 9798333838087 |
Número de páginas | 235 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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