Nós, brasileiros, temos um sentimento de inferioridade diante dos estrangeiros, do 1º mundo.
Mas, nem tudo vai bem nesse 1º mundo.
Este livro está baseado em literatura americana, na qual os americanos falam mal da América. A América empresarial, tão elitista e mercantil, tem suas imperfeições camufladas.
Durante muitos anos lemos livros de negócios que julgamos conduzir a verdade.
Aprendemos a discernir aquele útil do inútil. Quase 70% são puro lixo.
Grande parte deles vem de consultores americanos, que nem os americanos conhecem e nossos executivos os compram por impulso, sem avaliação prévia.
As editoras nacionais se interessam, apenas, pelos seus aspectos comerciais.
Tendo John, Steve ou Jack como autor vamos sobre as prateleiras. Em verdade, há pouco especialista nacional capaz de dizer que tal, ou qual, livro tem significado relevante.
Mas, tudo segue a título da liberdade de expressão e da difusão do conhecimento.
Se não estivéssemos familiarizados com as "tirinhas de Dilbert", de Scott Adams, certamente não teríamos comprado seus livros.
Em verdade, Scott é um "americanista" de 1ª grandeza e, de um modo divertido, nos conta em seus quadrinhos todas as mazelas da administração americana.
Seríamos levianos se tomássemos a visão de Scott, sobre sua vida na Pacific Bell, como capaz de ser inferida para toda coletividade empresarial americana. Não fosse pelo seu sucesso, e pela confirmação de milhares de empregados dos EUA, quanto às historinhas que conta, não teríamos escrito este pequeno livro.
O Brasil pode tirar vantagem, desta nossa análise crítica, sobre os "elementos da psicologia humana" embutidos nas "tirinhas de Dilbert".
Scott Adams nos indica, atrás dos seus textos, o espírito de fundo dos incidentes empresariais de seu país.
Desenvolvemos uma capacidade de captar este espírito e transformá-lo numa expressão mais direta, do seu significado, para os nossos executivos.
Sabemos hoje que o sucesso não está na produção e sua base tecnológica e sim na administração. E este "software" já é de domínio nacional.
O Brasil não precisa imitar a América.
Número de páginas | 50 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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