Mesmo com a falta de estudos recentes, é possível observar que os indícios de
criminalidade juvenil cresceram em proporções relevantes. Em contrapartida, a
vitimização dos jovens também cresceu, levantando uma discussão sobre como esses
fenômenos não devem ser vistos como eventos isolados, questionando a eficácia do
Estatuto da Criança e do Adolescente como instrumento de proteção e controle social.
Esta pesquisa tem como objetivo discutir, através do diálogo entre a Psicologia, o Serviço
Social, a Pedagogia, a Sociologia e o Direito, o papel da vulnerabilidade socioeconômica
no que diz respeito aos atos infracionais cometidos por adolescentes. Foi realizada uma
pesquisa de natureza aplicada, de abordagem qualitativa e com metodologia exploratória
e descritiva por meio de uma pesquisa documental, de campo e de levantamento. Para
isso, foram realizadas dez entrevistas semiestruturadas, sendo cada uma delas com dois
profissionais diferentes das áreas de: Psicologia, Serviço Social, Pedagogia, Sociologia e
Direito. As entrevistas foram feitas nos locais de trabalho de cada profissional,
viabilizando a disponibilidade dos participantes. Foi realizada uma sessão, que durou de
10 a 30 minutos com cada um. A pesquisa obteve resultados relevantes, visto que, foi
possível compreender o papel da vulnerabilidade socioeconômica diante do
comportamento de adolescentes perante aos atos infracionais, enfatizou a importância de
um trabalho multiprofissional e abrangente e possibilitou a compreensão desse fenômeno
diante das diferentes abordagens.
ISBN | 978-65-266-2420-3 |
Número de páginas | 51 |
Edição | 1 (2024) |
Idioma | Português |
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