Este livro foi pensado para os querem aprender a desenhar mesmo desprovidos de talento, que pode ser forjado, ao contrário da vocação. Todos podem desenhar, basta ter a vontade de aprender.
Diferentemente dos tantos livros que ensinam a desenhar, esta obra tem como objetivo ensinar o que de fato é primordial: a construção do traço, treinando a mão. Isso mesmo! Para os que são desprovidos de talento, é comum a insegurança nos movimentos ao desenhar, e assim fazer linhas sem expressividade. O desenho é também uma atividade mecânica e requer habilidade para alcançar o domínio das técnicas, em especial, a do grafite e similares.
Outro objetivo do livro é o de resgatar a criança que fomos, quando desenhávamos com completa espontaneidade sem a pressão da autocrítica ou da opinião dos outros. Um dos princípios seguidos é o que diz que são bons também os desenhos que fazemos com um olhar próprio sem a obrigação de representar os objetos como exatamente são, valendo muito mais a expressividade do que a precisão das proporções. Sendo assim, esta obra desmitifica a prática do desenho focando o processo, e não necessariamente o resultado. A ideia é que o leitor, a princípio, desenhe muito mais por prazer, sem a obrigação de agradar os outros e atingir a perfeição. Ademais, o desenho é uma terapia na medida em que sirva com um caminho para o autoconhecimento.
O conteúdo ensina técnicas para atingir a necessária desenvoltura nos movimentos da mão. Além disso, são oferecidos exercícios usando o grafite, considerando-o como o material primordial para quem quer aprender a desenhar.
Os exercícios vão da construção do traço ao desenho por observação de objetos de baixa complexidade formal (a cada princípio ensinado, há um exercício correspondente).
Este livro, escrito com bastante objetividade, foi pensado para ser o primeiro degrau do processo para atingir níveis de maior complexidade. Se o leitor busca "fórmulas mágicas", este não o livro não é a melhor opção. O autor garante que do ponto de vista pedagógico, o conteúdo oferecido é fundamental para os querem prosseguir nas etapas subsequentes: desenho do corpo humano ou da anatomia humana e de objetos de formas complexas. Para tonar-se um artista é preciso seguir, de certa maneira, o pensamento do poeta Fernando Pessoa: "É preciso ser um realista para descobrir a realidade. É preciso ser um romântico para criá-la". Em outras palavras, para desenhar bem é imprescindível o domínio da técnica.
Número de páginas | 45 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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