O volume intitulado “O Monólogo” surgiu do progressivo agregamento de outras poesias em torno do poema que dá nome à obra. O poema em questão é uma versão rimada do famoso monólogo hamletiano, criada pelo autor no período em que escreveu “O Hamlet Caótico”, peça produzida e encenada pela Cia. Bem Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2010.
Os poemas incluídos no volume possuem forte apelo filosófico, primando pela linguagem culta e, contudo, direta, o que não dificulta sua compreensão e interpretação. São carregados de sentimento, alguns; outros, expressam revolta; outros ainda, mera submissão à chamada Mecânica Universal. O autor tem uma extensa bagagem literária, tendo conhecido e apreciado os principais poetas nacionais e internacionais – o que evidentemente se reflete em suas produções.
Basicamente, constam no volume sonetos, poemas de versos rimados e livres, lançados de maneira esparsa e desencontrada ao longo da obra. Um prólogo e um epílogo, ambos em prosa poética, pretendem situar e dimensionar o livro dentro de parâmetros distintos, porém simultâneos. O macro e o micro ocupando o mesmo espaço, dividindo a mesma circunstância e o mesmo destino.
Pela indiscutível qualidade dos poemas, pelos temas abordados, pela sinceridade que permeia todas as páginas do volume e pela estrutura inédita que o define, não há dúvida de que “O Monólogo” tem tudo para se tornar um dos clássicos da poesia nacional.
Número de páginas | 182 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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