Em "O Homem Revoltado", Albert Camus explora a essência da revolta humana, desde suas raízes históricas até suas manifestações contemporâneas. Publicado em 1951, o livro é uma análise filosófica e literária sobre a revolta como uma resposta contra a injustiça e a opressão.
Camus inicia a obra discutindo o conceito de revolta metafísica, a rebelião do homem contra a condição humana e a busca de sentido em um universo aparentemente absurdo. Ele traça um paralelo entre a revolta individual e a coletiva, analisando como ambas podem se transformar em revoluções sociais e políticas.
O autor examina figuras históricas e literárias que encarnam o espírito de revolta, desde os heróis trágicos da antiguidade até os revolucionários modernos. Camus também critica os extremos do niilismo e do totalitarismo, mostrando como a revolta pode se desvirtuar em violência e tirania.
Ao longo do livro, Camus argumenta que a verdadeira revolta deve ser sustentada por um respeito pela dignidade humana e pela busca de justiça, evitando tanto a resignação quanto a destruição cega. "O Homem Revoltado" é, assim, uma defesa da moderação e da solidariedade como caminhos para uma revolta autêntica e ética.
A obra de Camus é uma reflexão profunda sobre a condição humana e a luta incessante por liberdade e significado, mantendo-se relevante e provocadora nas discussões filosóficas e políticas contemporâneas.
Número de páginas | 209 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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