Durante todos esses anos de trabalho no ramo de segurança patrimonial, tanto orgânica, como privada (na prestação de serviço), desde o menor cargo que é o de Vigilante, até o cargo de Auditor de Segurança, venho anotando todos os acontecimentos vividos e observados na área - os bons e os maus.
Os bons deixarei para uma outra oportunidade, infelizmente são muito poucos.
Sinto-me na obrigação de escrever os maus acontecimentos, ou seja, tudo o que não deve ser feito por empresas, respectivos empresários, diretores, gerentes, coordenadores, supervisores, funcionários administrativos e os não administrativos e, por fim, pelos vigilantes e porteiros.
A finalidade aqui é que tais empresas e pessoas que as comandam, tenham um pouco de consciência e recebam as informações como um alerta, e reflitam, façam um balanço, uma pesquisa entre seus colaboradores, procurando detectar irregularidades graves – às vezes despercebidas por muitos, por falta de tempo, falta de capacidade ou falta de coragem.
Deleguem a seus subordinados as responsabilidades, tenham plena confiança, mas acompanhem todos os passos.
É comum certos funcionários absorverem toda uma problemática, não deixando chegar até o empresário ou administrador, as fatais consequências de determinados impasses. Daí à falência é apenas um pulo, porém o dono, alheio às verdadeiras causas, não consegue entender o que de fato aconteceu.
A informação passada a ele por seu confiante diretor são sempre as melhores, irregularidades e fatos que levam à queda no mercado nunca são informadas. O dito centralizador concentra para si todas as dificuldades que acaba se perdendo, graças à sua incapacidade de delegar e discutir ações a outros. Assumir o erro é um outro ponto crucial, pois em sua visão limitada, não se sente culpado e muito menos monopolizador.
Portanto, espero que reflitam e sintam os absurdos que podem estar acontecendo em sua empresa, são tantos esses absurdos que muita gente não irá acreditar, mas podem crer que são fatos vividos e presenciados no dia-a-dia desse ramo tão desrespeitado. Digo desrespeitado, com muito pesar, pois faço parte dele e não gostaria que nada disso estivesse acontecendo, pois esse segmento, atualmente, está sendo tão procurado e clamado por toda a população, em virtude da grande criminalidade que assola o País. O meu real propósito é que as informações registradas aqui, comovam e operem mudanças em prol do próprio segmento e de todos, inclusive de trabalhadores da área, havendo mais respeito entre todos.
Número de páginas | 162 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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