O turismo configura-se como a atividade econômica que mais cresce no Pantanal brasileiro, região onde há predominância da propriedade privada da terra para criação de gado bovino. Em sobreposição ou substituição à pecuária, a atividade turística atua sobre a dinâmica das fazendas, valorizando e se apropriando do patrimônio natural e cultural, interferindo nas relações interpessoais, assim como das pessoas com o meio, compondo um cenário em transformação.
Entre as mudanças observadas está o papel da mulher na sociedade pantaneira, cujo trabalho ganhou maior importância nas fazendas por desempenhar atividades essenciais para o turismo como a limpeza e arrumação dos quartos e serviço de alimentação dos turistas. O objeto de estudo desta obra é diagnosticar a territorialidade do turismo sobre uma região específica do Pantanal através do olhar das mulheres que moram e trabalham nas fazendas.
Chamada de Região do rio Negro, esta porção do Pantanal existe da referência espacial, histórica e sócio-cultural para a população que habita as fazendas daquele local. Utilizando a abordagem cultural da Geografia, cujo enfoque é a construção de um conhecimento das realidades sociais considerando as determinações materiais, históricas e geográficas das pessoas que o produzem, esta obra aborda o tema a partir de um viés da antropologia do turismo, na medida em que os aspectos da cultura e das relações familiares são fundamentais na compreensão de seu objeto.
Número de páginas | 231 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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