Apresentar um livro: eis a missão mais difícil para o poeta, porquanto deverá apresentar a si mesmo, e não há tarefa mais complexa do que falar do seu trabalho tentando ser o mais imparcial possível. Há uma tendência natural do ser humano em valorizar-se acima do normal, e os poetas não estão incólumes a ela.
Como posso apresentar Kronikas di hun haprendis?... Como um livro no qual os escritos encerram em seu conteúdo a obra inédita do poeta, em prosa, criados num determinado espaço de tempo e, portanto, profundamente influenciado pelas circunstâncias e acontecimentos desse espaço de tempo. Textos que são fragmentos pinçados em momentos diversos, ora rebeldes, ora tristes, às vezes transcendentes, noutras introspectivos, alegres, mórbidos, lúcidos, inconscientes, insanos, (im)perfeitos, (in)coerentes e até depressivos. É, também, uma aventura do poeta pelo universo da crônica (aqui na forma correta), gênero que atrevidamente tenta desenvolver sem perder a essência da poesia.
Kronikas di hun Hhprendis são pequenas - ou grandes - estradas que cruzam o mapa da existência do poeta, convergindo, divergindo, distanciando, duelando entre si, amparando-se umas nas outras, perseguindo um ápice no qual se encontrem e formem o Todo que ele persegue enquanto trilha, simultaneamente, todas as estradas.
Número de páginas | 68 |
Edição | 2 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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