Esta é uma das primeiras histórias que escrevi, quando decidi tentar escrever. Ao longo dos anos a trama sofreu várias alterações, mas o final sempre foi o mesmo. Aqui conheceremos inicialmente uma jovem moça de catorze anos. Em plena adolescência, está a descobrir as coisas. Os garotos, as tendências, as músicas favoritas, o que gosta e o que não gosta. Seu nome é Karen.
Desde a infância, Karen está acostumada a vivenciar um certo padecimento. Paira sobre a garota uma nuvem chuvosa, que chora pingos de dor. Estas dores vêm do nada, e aparentemente não tem nenhuma explicação. Subitamente aparecem marcas de queimaduras, beliscões, tapas e surras. Karen sente absolutamente tudo sem decifrar a origem dos hematomas.
A família tenta buscar uma saída; recorrem até mesmo a ajuda espiritual; não encontram nenhuma resposta. Até o dia em que Karen conhece Ariel; uma moça lindíssima, e muito parecida com ela. E tudo que Ariel sente... Karen sente. E vice-versa: Ariel também é toda cheia de marcas. Toda a dor causada em Ariel será sentida por Karen. E toda dor causada em Karen será sentida por Ariel. Ambas ficam perplexas com o fato, ao mesmo tempo em que se apaixonam.
Ariel e Karen passam a se envolver, a priori de maneira inocente, sem mensurar ao certo o que estão fazendo ou o que está acontecendo; o romance, por ser fora dos padrões, é repreendido pela família de Ariel. Mas elas decidem driblar todo tipo de vigilância. Resta a dúvida: E se uma das jovens morrer? A outra morre também?
A morte chegará para uma delas, trazendo a resposta.
Número de páginas | 170 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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