Esta história, em esboço, carregava o título de “Princesa da China”. Ela surgiu de um pequenino conto baseado em um antigo provérbio chinês.
Aqui teremos fachos de alegria, um castigo severo por conta de um amor proibido e um desfecho nada óbvio. Como marcas de beliscão, que ficam por um tempo, recebendo posteriormente carícias para amenizar a dor. Um simplório rapaz alimenta-se e vive do lixo das outras pessoas, enquanto tenta preservar sua vida evitando as feras da noite. Apesar de toda a sua insignificância, acaba por apaixonar-se por ninguém menos que a Princesa da China, filha do Rei. Ela gostaria muito de retribuir o sentimento, mas não pode. O ano é muito antigo e, mediante as pressões do império, este relacionamento é inviável e incogitável. Quebrar estereótipos ou mesmo ousar andar fora dos padrões, considerados sagrados, são vistos como desequilíbrios morais e podem custar a vida.
A Princesa, rebelde e à frente de seu tempo, não vai abrir mão deste amor. Tampouco ele: Após ser preso, maltratado e torturado, tentará invadir o castelo e, se for o caso, sequestrar sua amada e levá-la para longe. Talvez morrer e encontrar o amor em uma epifania após a vida seja ainda mais reconfortante que prosseguir na luta.
Número de páginas | 83 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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