A perspectiva que abarca as Ciências Humanas (Sociologia, História, etc.) e a teologia, pode focalizar a realidade social, propiciando um entendimento mais próximo dessa realidade, com suas "ferramenta" ou 'métodos de interpretação" ao exemplo das noções "grupo de referência" e "localização social do conhecimento". Os quais são aplicáveis, eficazmente, tanto no contexto histórico de Jesus como na atualidade. Jesus transexual. O ponto fundamental do movimento social, da doutrina, enfim, da revolução cultural empreendidos por Jesus, consiste no fato dele ter sido transexual. Esta sua condição foi a base que o levou a atuar como pacifista, igualitário, fraternal e liberal do gênero, da família, da tribo, da nação, etc. Não havia discriminação nele, pois ele era transexual. São várias as evidências disso.
João descreveu a Ceia, mas usando o codinome enigmático de "um discípulo a quem Jesus amava", e afirmou, intencionalmente, que se encontrava com a cabeça reclinada, intimamente e diante dos demais discípulos, no colo de Jesus, e com a boca na altura do s mamilos do peito do Mestre. Porém, ao atender um pedido de Pedro, então, a seguir se reclinou no peito de Jesus, para lhe fazer uma pergunta. Eles não tinham por que se envergonharem, do amor carnal entre eles. Pois, isso é algo de divino.
Devassos. Os fariseus e saduceus acusavam Jesus de conviver com devassos ou pecadores. Este foi um dos grandes motivos do ódio, que os religiosos nutriam contra Jesus. Eles achavam que se Jesus e João tinham relações amorosas entre si, então, deveriam fazê-las de modo escondido, e não devassado. Mas, estes não tinham porque se envergonharem. Pois, a doença discriminadora está na cabeça de quem é homofóbico.
Jesus convivia e tinha como "localização social" e "grupo de referência", afeminados, prostitutas, lésbicas, devassos, e "publicanos" também chamados de "portageiros", com os quais se reunia, freqüentemente, em reuniões agradáveis, fraternais, festivas, acompanhadas de farta comida e regadas a vinho. Esse grupo servia de referência para muita gente, que com eles se identificava. Ocorre, hoje, a mesmo coisa, concernente a essa localização social e respectivo grupo de referência. Havia tanto na Judéia como em todo mundo daquela época, múltiplos grupos análogos. Em razão disto, o movimento revolucionário de natureza liberal desencadeado por Jesus, então, encontrou solo propício para se propagar.
O conflito fundamental. Jesus se referiu a João, o discípulo que ele amava: "quero que ele fique até que eu volte". Assim como, Elias voltou como João Batista, para preparar a primeira vinda de Jesus, João voltará na segunda vinda de Jesus, para lhe preparar o caminho, no conflito fundamental entre o "grupo de referência de Jesus" (afeminados, prostitutas, lésbicas, devassos e "publicanos"), e, o grupo de ideólogos hegemônicos e seus aliados. Esse conflito acontece em toda época e civilização, e permeia a sócio-história em muito longa duração. Porém, eventualmente ele emerge com todo ímpeto, conforme ocorrera na época de Jesus, e hoje também vem ocorrendo.
O retorno do Reprimido na localização social e respectivo grupo de referência contemporâneos homólogos ao do Jesus. Em termos sociológicos, o grupo de referência do Jesus Histórico encontra paralelo na atualidade, e não é só isso. É precisamente a partir dos grupos de referência contemporâneos, homólogos ao do Jesus Histórico, que deve ocorrer a 2ª volta do Cristo Jesus ou o retorno do Reprimido.
ISBN | 978-85-910864-7-4 |
Número de páginas | 211 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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