Sócrates recomendava aos seus alunos procedimentos para poderem frequentar os Simpósios, que eram locais de encontro com os mestres para refletir e aprender as artes de viver e amar:
“Passem a tarde debaixo de um Plátano (espécie de árvore sombreira), próximo de um rio; ouçam com atenção o doce ruído das águas; prestem atenção no vento a embalar as folhas das árvores e ouvirão sua bela música. Ocupem as mãos enrolando e desenrolando suas túnicas. Entrem em seu interior e reflitam; mas no máximo a dois, porque se estiverem em três nascerá a balburdia e a distração; e lembrem-se que sem diálogo não há consciência, e que o diálogo perfeito é a dois. Se estiverem sós, falem com as árvores, com o rio e com os deuses. E não me venham para o Simpósio com a cabeça vazia!”
A questão central é que a Paidéia era vista como a formação do homem obra de arte, ético e criador. Tornar-se verdadeiro e ter a coragem de assim expressar-se e evoluir eram instrumentos fundamentais para se formar um homem.
Sócrates lembrava aos mestres de que “temos muito pouco tempo para isto e quanto ao conhecimento, temos toda a vida, mas se não formamos desde cedo o homem ético, a mentira e o vício logo se instalarão, para nunca mais deixá-lo”.
ISBN | 978-65-266-0763-3 |
Número de páginas | 113 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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