Platão
Resumo: Muito se tem refletido e discorrido sobre Platão e suas obras. Uma delas em específico seria A República e o texto do livro sete onde se encontra “a famosa ou clássica” alegoria da caverna. Através e por meio de novas abordagens da filosofia, sociologia, antropologia, historiografia e dentre outras áreas – visamos extrair novos conteúdos e reflexões em tal obra e alegoria. E assim encontramos indícios que apontam para um Platão não conservador – como alguns defendem, mas sim para um filósofo empenhado e militante pelas e nas transformações e mudanças sociais, talvez um subversivo, rebelde ou beirando a um tipo de revolucionário da época e contextos – isso por meio da prática filosófica e seus elementos, características e marcas com os instrumentos ou ferramentas da ironia, da dúvida e da crítica. O que causaram bastantes problemas para alguns teóricos e filósofos da Grécia antiga, bem como especificamente na Atenas. A exemplo: Sócrates. Que pondo em prática tal filosofia, tão logo foi perseguido, condenado, sentenciado e morto. Fatos que influenciaram muito a Platão, sua consciência e filosofia, talvez uma proposta subversiva, revolucionária ou uma proposta de revolta social platônica.
J. Locke
Resumo: John Locke (1632-1704) é considerado um dos grandes pensadores da modernidade, do empirismo e tido como o “pai do liberalismo moderno.” Filósofo, conhecedor de outras áreas do conhecimento, funcionário ligado a altos escalões de governos, estrategista, militante, escritor político e dentre outros – um sujeito que viveu durante guerras, transições entre regimes de governos monárquicos para parlamentares e de parlamentares para monarquia novamente. Instruído, sagaz, crítico e apologista da religião cristã. Escreveu várias obras importantes e que influenciaram revoluções e constituições de países, no qual uma de suas obras é objeto de nossa reflexão crítica: Carta sobre a Tolerância. Após colocarmos a referida obra sob as análises da ótica antropológica, sociológica, filosófica, psicanalítica, da historiografia, análises do discurso e ciência da religião, podemos inferir que talvez o autor possa ter passado duas mensagens em sua obra para públicos diferentes – mensagens explicitas e implícitas, e assim nos colocando várias indagações, tal como: Carta sobre a Tolerância - Um manual de Evangelismo Cristão ou uma Carta aberta Fundamentalista, de contradições e paradoxos?
"A ignorância é como uma venda nos olhos, obscurecendo a possibilidade de conhecer realidades e a verdade, nos limitando a percepção das infinitas possibilidades do mundo."
"A intolerância e o fundamentalismo religioso obscurecem a razão, de modo paradoxal semeiam a divisão e perpetuam o ciclo de ódio e violência, afastando-nos da paz e da compreensão mútua."
"Desde a colonização do Brasil até hoje, todo o nosso sistema de ensino, doutrinação, formação, disciplina, organização, escolarização, modos de pensar, ser e agir são pelas perspectivas e modos dos colonizadores europeus: violentadores, exploradores, estupradores, expropriadores, violadores e dominadores. Isso é um problema sério para um país e um povo que tenta se ver como livre, soberano e não mais uma colônia.
Na prática diária, nas relações sociais e no sistema de ensino e escolarização, os ideais dos colonizadores prevalecem, suplantando a cultura nacional do povo brasileiro. Essa influência serve aos interesses e necessidades dos colonizadores e neocolonizadores, atravessando nossa maneira de ser, de se organizar e de se posicionar no mundo. Isso é visível em nossas relações sociais hierarquizadas e verticalizadas, com processos de domesticação e adestração humana nos próprios sistemas de ensino e em inúmeras outras instituições.
É alarmante que as escolas brasileiras, desde a infância até as universidades, ensinem mais sobre a visão de mundo dos colonizadores do que sobre a cultura do próprio povo. Nosso sistema de ensino privilegia a admiração pelos colonizadores, violentadores, dominadores, estupradores, exploradores e expropriadores. Essa "síndrome" precisa ser investigada e estudada.
Logo, a escolarização brasileira, com seu viés eurocêntrico e ou euramericano, precisa ser urgentemente substituída por uma educação que valorize a cultura brasileira. Devemos deixar de lado os ensinamentos e processos de domesticação colonialistas, colonizadores e neocolonizadores. Já que apenas uma educação, em vez de ensino, que esteja fundamentada nas perspectivas, conteúdos e realidades brasileiras, pode ou poderá promover uma educação mais igualitária, realista, justa, contextual e empática, em vez de uma abordagem meramente idealista, objetificadora, automática e reprodutora de valores e ideais eurocêntricos." (DUARTE. Dois Ensaios de Filosofia: Platão e Locke sob novas perspectivas, 2025).
ISBN | 9786501359250 |
Número de páginas | 128 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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