Saco das Almas (Brejo - Maranhão, Brasil) e a construção das gestão cultural comunitária

identidade, direitos humanos, memória e pré-história nos territórios quilombolas do baixo parnaíba maranhense

Por Jefferson Crescencio Neri

Código do livro: 779848

Categorias

Política Cultural, Cultura Popular, Direito, Ciências Humanas E Sociais

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Sinopse

Observando que os territórios quilombolas são Patrimônio Cultural Brasileiro, o livro pensa a gestão deste patrimônio a partir de dados de campo. Esta proteção não é abstrata, burocrático-jurídica, nem de cima para baixo, mas via medidas de gestão pensadas com a comunidade, desde suas dinâmicas sociais e territorialidades, enquanto objeto multidisciplinar. Para o campo, escolheu-se como cenário o Maranhão, de tantas comunidades quilombolas. Como região, o Baixo Parnaíba, com relevância quilombola no Estado. Como município, Brejo, o cenário histórico da região. Como território, Saco das Almas, paradigmática ocupação,com vários processos, em que um grupo de negros livres (instalados desde a sesmaria, que teve terras doadas no contexto das guerras do Século XIX) conviveu com ex-escravos e migrantes nordestinos. A sujeição ao coronelismo dividiu os grupos entre os agregados de fazendeiros e o grupo de negros livres, que resistiu, em conflitos fortes. Neste território, escolhemos Vila das Almas, a dos negros livres, pela existência anterior de iniciativa de um grupo cultural, já a trabalhar com a memória da comunidade, via de uma peça de teatro sobre os massacres sofridos na década de 60 do Séc. XX, e do resgate de manifestações culturais, junto a crianças e adolescentes. Diversos grupos da comunidade aderiram a uma exposição, de início pensada como retorno da pesquisa, que envolveu a comunidade na própria realização da pesquisa, formando uma intervenção que trouxe um contributo para a construção de uma gestão cultural comunitária, baseada na identidade.

Características

ISBN 978-65-266-4044-9
Número de páginas 211
Edição 1 (2025)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Polen
Idioma Português

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Jefferson Crescencio Neri

Inicialmente é muito importante para mim asseverar que tenho uma família, animada pelos meus dois filhos, ladeado pela minha esposa e.

Profissionalmente, informo que até 2025 (e desde 2023) estou Professor Substituto da UnB. Fui Professor Substituto da UFMA, entre 2020 e 2023. Sou Doutor em Direito pela UFSC (2017), com cotutela Doutoral em Quaternário, Materiais e Culturas (UTAD, Portugal). Sou Mestre em Técnicas de Arqueologia (IPT, Portugal / 2011).

Sou Advogado especializado em direitos humanos, sendo Bacharel em Direito (UFMA/2001). Sou Arqueólogo e Consultor nas áreas socioambiental e do Patrimônio Cultural

Fui Professor nas Faculdades IES/FASC entre 2018 e 2020.

Entre 2009/17, se deu a minha pesquisa de Mestrado e Doutorado, abordando o Patrimônio Cultural e Socioambiental Quilombola (visitando 20 comunidades em campo e imergindo numa delas). Minha Tese sobre o princípio da colaboração com a comunidade (art. 216, 2, CF) criou um modelo baseado na experiência de gestão comunitária da identidade, ação, memória e territorialidade quilombola, vivenciado em campo.

Entre 2007/09, assessorei a Administração Pública em desenvolvimento rural sustentável e em Cooperação Técnica Internacional.

Entre 2001/07, atuei em assessoria jurídica popular a trabalhadores rurais sindicalizados (demandas fundiárias, ambientais, trabalhistas, previdenciárias e cíveis de quilombolas, campesinos, extrativistas, ribeirinhos), a quebradeiras de coco babaçu (defesas legislativas da Lei do Babaçu Livre, pelo MIQCB), e em demandas de Direitos da Cidadania, sobretudo a premiada campanha de erradicação de subregistro em Santa Quitéria do Maranhão, pelo CEDEPRODC (2005).

Entre 1999 e 2005, fui primeiramente, professor de filosofia no ensino médio, tendo graduação incompleta em Filosofia pela UFMA.

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