Dizem que na testa de Lúcifer, chefe dos anjos do Altíssimo, apelidado também de "Estrela da Manhã" (o planeta Vénus), antes de se tornar o chefe dos anjos caídos, havia uma esmeralda, representando o seu Terceiro Olho. Quando da sua rebelião e automática descida aos modos inferiores do Ser {isto é, aos Infernos), essa esmeralda partiu-se, pois sua justa visão do Universo passou a ficar prejudicada, deformada, partida. Um dos três pedaços ficou em sua testa, dando-lhe a visão deformada que é a única que lhe resta até hoje, e por prazo indeterminado, à discrição do Altíssimo. Um outro pedaço, em sua queda vertiginosa, criando os mundos do Caos, caiu, a meio caminho entre o Céu e o Inferno, isto é, na Terra. Mais tarde, o Santo Graal, o cálice em que foi recolhido o sangue de Cristo, agonizando na Cruz, foi escavado deste pedaço que caiu na Terra, alvo da busca dos Cavaleiros da Távola Redonda, chefiados pelo lendário Rei Arthur, e sob a sábia orientação do grande Mago Merlin. Até hoje, encontra-se perdido, em algum lugar do espaço astral... Um terceiro pedaço, caiu no astral, no que poderia ser chamado o Caos Filosofal, o Caos dos Sábios, a região absolutamente indeterminada, que, para os que têm a visão pura, é o Céu, e o potencial de criação de todas as coisas, e para os que a têm impura, é o verdadeiro fogo do inferno, e a Geena.
Neste pedaço, foi escrito o texto fundamental de todo o esoterismo e todo o ocultismo: a Tábua de Esmeralda. Quem o escreveu? Segundo a Tradição ocultista ocidental, seria o célebre Hermes Trismegistos. A identidade deste ilustre personagem continua obscura. Seria o próprio deus Hermes, em pessoa? Um grande mago, do calibre do grande Merlin? O mesmo deus Thot egípcio? Segundo alguns mo disseram, seriam três sacerdotes egípcios deste deus Thot, que reergueram a religião e a Tradição esotérica no Egito, em algum período de decadência, já esquecido da história, mas não do mito. O texto da Tábua de Esmeralda e os textos da Antiguidade atribuídos a este Hermes Trismegisto são apresentados para que o leitor faça seu julgamento próprio. Sabedoria impenetrável? Fábula? Delírio?
Número de páginas | 160 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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