Quando uma esquadra dos Habsburgos com 128 navios partiu de Coruña no final de maio de 1588, sob Alonzo Guzmán, duque de Medina, com o objetivo de escoltar e transportar um exército das Flandres (atual Bélgica) para invadir a Inglaterra. O objetivo estratégico era derrubar a rainha Elizabeth I e o estabelecimento do protestantismo na Inglaterra, com a expectativa de que isso também acabaria com a interferência inglesa na Holanda espanhola e com os danos causados aos comboios espanhóis pelos corsários ingleses e holandeses. A Armada Espanhola foi proibida, por Filipe II, de atacar a esquadra inglesa em Plymouth. A seguir não conseguiu estabelecer um ancoradouro temporário no Solent (ao largo de Portsmouth), finalmente rumou para Calais. Enquanto aguardava comunicação com o exército do duque de Parma, a esquadra foi espalhada por um ataque inglês com “fire ships” (navios incendiários). Para tornar possível esta nossa simulação, vamos considerar as seguintes hipóteses: 1) Que o rei Filipe desse carta branca a seus comandantes navais. 2) Que estes estivessem bem conscientes da necessidade de uma batalha naval decisiva, antes da operação anfíbia entre as Flandres e a Inglaterra. 3) Que os ibéricos tivessem se aproveitado de sua maior artilharia a bordo.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2020) |
Idioma | Português |
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