O que este livro tem de propositivo, acadêmico e científico muito há que contribuir para informar o leitor das pesquisas e reflexões que percorrem o campo multifacetado da educação. Mas ele também pode ser portador de questionamentos, ponto de partida para mais discordâncias do que concordância, mais divergências do que convergências. No mínimo, pensar assim causa estranheza ao leitor e aos autores, mas, de que outro modo seria possível surgir a novidade que nos faz avançar na descoberta de outras forma de pensamento e trabalho pedagógico senão pela diferença que graceja às portas de nosso mundo de ideias apaziguadas da representação? Um trabalho, falava Foucault a respeito de si mesmo, quando não é, ao mesmo tempo, uma tentativa de modificar o que se pensa e mesmo o que se é, não é muito interessante. Nesse sentido, é que pensamos a educação sob o signo da experiência: ela é alguma coisa da qual nós mesmos saímos transformados. E Foucault ainda nos lembra belamente que: “Quando escrevemos livros, desejamos que estes modifiquem inteiramente tudo aquilo que pensávamos e que, no final, nos percebamos inteiramente diferentes do que éramos no ponto de partida.” Nesse ponto, os leitores e os autores deste livro partilham fundamentalmente a mesma condição, o mesmo status: ambos são amigos da igualdade de inteligências.
Porém, permanece a pergunta: o quanto nós mudamos? O quanto estamos dispostos a mudar? Boa leitura a todos.
Prof. Dr. Rodrigo Barbosa Lopes
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Campus de Presidente Prudente
Departamento de Educação
ISBN | 978-85-64137-41-7 |
Número de páginas | 151 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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