No dia 30 de dezembro de 1910, numa tarde, o então prefeito Tenente-coronel Manoel Franco da Silveira recebeu um telegrama oficial comunicando-lhe a criação da Escola Complementar em Pirassununga.
Um pouco antes, em 18 de julho de 1910, o Tenente-coronel Franco havia encaminhado ao congresso uma representação por intermédio do deputado Dr. Mário Tavares, que contava com o apoio do senador Coronel Antonio de Lacerda Franco.
Porém, antes que se desse provimento à Escola Complementar criada, entrou em execução a lei nº 2.025, de 29 de março de 1911, que convertia as Escolas Complementares em Escolas Primárias, com aproveitamento dos seus respectivos professores.
Datam de então os primeiros passos para a instalação da Escola Normal de Pirassununga.
Para tal realização muito contribuíram os esforços do tenente-coronel Manoel Franco da Silveira, então Prefeito Municipal de Pirassununga, do Senador Lacerda Franco e do deputado Mário Tavares.
Pirassununga que jazia como que esquecida, numa quadra de longo estacionamento, transmudou-se num núcleo de educação, para o qual convergiam, desde logo, a mocidade de todas as povoações vizinhas.
A Escola foi uma grande conquista em 1910 para uma cidade que tinha apenas 19.540 habitantes. A cidade teve um impulso muito grande com seu funcionamento.
As alunas e os alunos que vinham estudar em Pirassununga eram egressos de regiões como São João da Boa Vista, Aguaí, Casa Branca, Porto Ferreira, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro, Leme, Araras e Santa Cruz da Conceição.
Iam e voltavam de trem diariamente. A maioria dos alunos pertencia à classe média alta e a minoria fazia parte da elite cafeicultora da região.
Todos que se deslocavam para Pirassununga viviam e vivem até hoje de tradição educacional, dada a relevância da Escola Normal. Ser professor, entre as décadas de 1930 e 1950, significava muito.
A economia da cidade dependia muito também da Escola Normal, em virtude da relevância em ser funcionário público à época, que acabavam se formando na escola, se fixando na cidade e fazendo o comércio da cidade crescer.
Ainda segundo relato dos ex-normalistas, os alunos e a cidade amavam a escola.
Mas o tempo foi passando, as leis se modificando, as pessoas se transformando e as vontades políticas e disciplinas ideológicas mudando a cabeça dos governantes, dos pais, dos professores e dos alunos.
A demanda foi diminuindo, e cada vez mais nos últimos anos devido às constantes reorganizações da rede física estadual.
Neste livro você vai acompanhar toda a trajetória deste Bendito Templo de Instrução!
ISBN | 978-65-002-2288-3 |
Número de páginas | 230 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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