Em 1917, Cambrai havia se tornado um dos mais importantes nós do sistema ferroviário e do sistema de comando e controle alemães. Estava protegida atrás das defesas da Linha Hindenburg. A posição defensiva alemã compreendia três linhas de trincheiras duplas (frente e apoio). Não há dúvida que o setor de Flesquieres era o mais forte das forças alemãs que enfrentavam o IV Corpo britânico. A posição defensiva na contraencosta tinha a linha de crista do movimento em que se apoiava formando a “cabeça” de uma reentrância que descia na direção do vale Grand Ravine, que por sua vez era flanqueado pelas vilas de Havrincourt e Ribecourt, dando para entender porque o general Harper, comandante da divisão, desde o início, duvidara da possibilidade desse ataque frontal, sem ou com o apoio de tanques. O estudo integrado do terreno, dos meios e da missão será a base da variável mais importante que, cientificamente, será alterada na simulação. Essa variável é a de comparar métodos diversos (Fuller e Harper) para uma vitória britânica no setor de Flesquieres, que provou ser fundamental para o posterior insucesso na área de operações, ou seja, alterar a composição histórica da 51ª Divisão de Infantaria.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2011) |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.