Alice e Agatha é um romance que desde o princípio foi planejado para ser uma história curta, porém, muito tocante. Consegui, literalmente, colocar uma história dentro de outra. Tendo utilizado primeiramente o título provisório de “Páginas Que Salvam”, aqui as personagens principais são duas meninas gêmeas de sete anos de idade que, em determinado momento, são abandonadas pelos pais; seus genitores já não podem alimentar nem mesmo a si próprios.
Sozinhas e à própria sorte, as gêmeas tentam compreender a situação como um todo. Caminham por uma cidade desconhecida, enquanto tentam encontrar um novo lugar para ficar. Algum tempo depois, deparam-se com um belíssimo e estranho livro de capa dura. Este simplesmente surge diante delas, em um momento de profunda tristeza.
Ambas começam a folhear o livro e, enquanto se aprofundam na história ali contida, percebem um poder especial naquelas páginas; certas peculiaridades ou sensações podem literalmente saltar para a realidade! Aventuras relacionadas a uma montanha de comida fazem com que elas se sintam satisfeitas, por mais que estejam com fome. Páginas que falam sobre cobertores tem o poder de fazer com que elas se sintam aquecidas, por mais que a madrugada seja congelante. Por fim, lições sobre amor e perdão tentam convencê-las a perdoar os pais, tão irresponsáveis e imaturos.
Conforme se aproximam do capítulo final, Alice e Agatha descobrem todo um universo paralelo que, de alguma maneira, é capaz de transcender e se misturar à realidade dos mortais. Algo que pode mudar para sempre a existência das duas! Será que o conforto oferecido por aquelas páginas é realmente verdadeiro? Ou será que tudo não passa de uma tola ilusão?
Número de páginas | 72 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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