Quando pessoas de histórias e formações diversas, seguindo por caminhos diversos, se encontram em uma obra única é porque o objetivo que as une é inescapável. E o nosso é: precisamos decifrar a liberdade no que ela tem de potencializadora do progresso individual e coletivo, assim como no que ela representa como responsabilidade a ser assumida por cada um.
E para que comecemos a entender a liberdade na sua complexidade, é necessário que identifiquemos algumas das muitas circunstâncias em que ela deveria estar presente, mas foi impedida por camadas superpostas de burocracia estatal, seja devido a interesses explicitamente promíscuos, ou mesmo a atos de boa fé, supostamente em nome da ordem ou do bem-estar coletivo.
Ora, como disse Milton Friedman, um dos grandes erros que podemos cometer é o de julgar políticas e programas por suas intenções e não por seus resultados. Por isto, além de decifrar a liberdade, identificando circunstâncias de onde o estado a extirpou, é nossa função nessa obra, apontar os métodos através dos quais tantos são levadas a confundir tais boas intenções com sua eficácia. Ou seja, queremos desconstruir os mitos e as falácias do estatismo aplicados à realidade de cada um de nós, seja no campo do Direito, da Filosofia, da Economia, da Educação, da Literatura ou da Comunicação.
Escolhemos este método porque sabemos que não haverá caminho efetivamente libertador se não através da busca da verdade, esta que em tempos de relativismo social e acadêmico, anda tão fora de moda. Não há que se buscar repostas nas ideologias que embasam políticas cujos resultados catastróficos se assomam através dos tempos, ou no conforto das políticas identitárias que protegem, mas subjugam.
Não seremos subjugados.
É esta realidade maquiada com que convivemos, sufocada pelo estado em todos os âmbitos, que pretendemos começar a desvelar. Este é o esforço que nos une. Estamos certos de que a liberdade vale a pena.
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