Cada uma das narrativas expõe o lado que todos nós queremos evitar: a dor. Não a dor dos amores não correspondidos, pois de amor não se morre, mas a dor do viver, o de seguir, o de tocar o mundo com a coragem dos que vivem pra valer. Cada um foi escrito em local diferente, sempre no mesmo trajeto: Olinda, Recife, São Paulo, Abadiânia, Caibi, Lucas do Rio Verde e Recife - parece que minha vida não para de dar essa volta. Em cada momento uma vida nasceu e morreu, como cada escrito, que morre ao ser lido e ressuscita ao ser relido. Em todo caso sobra o escárnio e o sofrimento que quero dividir a ferida que está sempre aberta. É o livro de contos mais intimista, e todas as estórias trazem revelam feridas profundas que nunca cicatrizam, mesmo com o óleo falso do amor que acalantam para logo a frente tornar-se mais dor. Talvez seja o momento em que me desiludi completamente.
Número de páginas | 154 |
Edição | 2 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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