É com um imenso prazer que dou as boas-vindas a você, que decide embarcar nesta jornada literária por meio das páginas de "A infância do Tenente Manoel Geraldo Soares". Ao folhear este livro, você não está apenas se preparando para ler uma história; você está prestes a se envolver com uma rica tapeçaria de vidas interligadas, desafios heroicos e a beleza de um passado que ressoa na memória de nossa cultura. Aqui, no contexto do Rio Grande do Norte, vamos traçar as raízes de um homem que, mesmo diante das adversidades, conseguiu forjar um legado que ecoaria pelas gerações seguintes. Ao navegar pelas palavras que se seguem, você será apresentado a Manoel Geraldo Soares, não apenas como um simples tenente, mas como um verdadeiro símbolo de resiliência e determinação. A narrativa que se desenrola nas próximas páginas nos leva a um tempo, dormido em nossa memória coletiva, mas vívido na luta por identidade e valor. A trajetória de Manoel começa com a história de seu pai, Geraldo Soares Ribeiro, que deixa Portugal em busca de um futuro melhor no Brasil. O passo audacioso de deixar sua terra natal guarda em si o âmago da saudade, dividido entre um novo mundo repleto de oportunidades e as memórias da infância entre serras e florestas que marcou sua juventude. As conversas em família, os cafés quentes compartilhados e os laços que se formam são elementos que calorosamente se entrelaçam enquanto a história se desenrola, refletindo a rica cultura da época pentecostal. Ao chegarem a Nova Cruz, os irmãos de
Manoel não apenas estabeleciam laços com a terra, mas se tornavam protagonistas de seu próprio destino. A vasta propriedade adquirida por novecentos mil réis não era apenas um pedaço de terra; era uma promessa de prosperidade que refletia a bravura e a visão do tenente. Manoel não se importava apenas com a possessão da terra; ele entendia que sua essência deveria ser moldada pela comunidade que o cercava, criando espaço não apenas para a agricultura, mas para
um legado que advinda de um passado entrelaçado. Sua ascensão como tenente, coroada com a Carta Patente obtida em 1898, delineia não só seu momento em destaque, mas revela o profundo senso de responsabilidade que ele assumiu.
Neste cenário, o patriarcado não se trata apenas de liderança, mas é também sobre ser um pilar de sua comunidade, agindo em defesa da ordem e da equidade Seja bem-vindo a esta leitura rica, sutil e imperativa, que desejo imensamente que lhe traga reflexões profundas e conhecimentos valiosos. Que esta jornada, repleta de aprendizados e sentimentos, seja tão gratificante quanto o legado que você leva consigo.
Número de páginas | 139 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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