Em nossas pesquisas pela história da cidade de Pirassununga encontramos alguns almanaques, apontamentos e livros que falam sobre a cidade de Pirassununga.
Em 1883 foi publicado pela Editora Typographia do Rio Branco, de Pirassununga, o “Almanach de Pirassununga Para o Ano de 1884”, de autoria de José Peixoto da Motta Júnior. Este almanaque tinha 44 páginas sobre a cidade de Pirassununga. Em 1884 foi editado pelo próprio autor, o “Almanach de Pirassununga Para o Ano de 1885”, também de autoria de José Peixoto da Motta Júnior. Este almanaque tinha mais páginas sobre a cidade de Pirassununga, num total de 48.
No ano de 1904, a Editora Typographia Minerva de Pirassununga lançou o livro “Apontamentos Sobre a Cidade de Pirassununga (1823 a 1904), de autoria de Xavier Novaes, pseudônimo do Capitão Faustino Ferreira de Albuquerque. O livro continha 143 páginas, contendo 34 fotos.
Em 1939, a Agência de Difusão e Publicidade Ltda, do Rio de Janeiro, lançou o livro “Pirassununga”, com 104 páginas.
“Pirassununga” trata-se de uma publicação, coordenada e impressa por uma empresa do Rio de Janeiro, que editou algumas monografias de municípios do País. Na apresentação, a agência explica que todos os dados foram fornecidos pela Prefeitura local, sendo que ela colheu mais alguns elementos informativos nas fontes oficiais da Capital da República.
Na época vigorava o Estado Novo, sendo Getúlio Vargas o Presidente da República, o Interventor estadual era Ademar de Barros e o prefeito de Pirassununga era o sr. Belarmino Del Nero, cujas fotos aparecem estampadas logo nas primeiras páginas.
Como nessa ocasião era Ministro da Agricultura o Dr. Fernando Costa, que acreditavam ser natural de Pirassununga, lhe foi prestada uma homenagem, tendo sido lembrada a sua eficiente administração à frente da Prefeitura Municipal no período de 1.912 até 1.927, quando assumiu o cargo de Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo.
Na sequência, a publicação debate a grafia e origem da palavra "Pirassununga", trazendo uma carta do Dr. Antonio de Toledo Pisa, um parecer do Prof. Francisco Conceição e um estudo do Dr. Lafayette de Toledo.
O fato curioso é que todos concordam que a grafia correta é “Piraçununga”, mas todo o livro cita a cidade como “Pirassununga”, inclusive no próprio título do livro.
Em seguida é apresentada a estrutura do trabalho, focalizando, como Parte I: Geografia Física, Geografia Política e Geografia Econômica; Na Parte II: Indústria, Comércio, Pecuária e Piscicultura, e, na Parte III: Histórico.
Mais como um documento para pesquisa escolar e histórica do ano de 1939, resolvemos colocar todos estes dados (em forma de monografia - abandonando a forma clássica das sinopses estatísticas, sem maiores pretensões de rigidez técnica), neste livro, intitulado “Pirassununga 1939: A Monografia”.
Procuramos manter ao máximo a grafia e pontuação da época, embora tenhamos feito algumas correções necessárias para um melhor entendimento das informações que nos sãos passados.
Que este livro não durma na poeira das estantes, mas sim que seja acessível e de interesse a todos os meios culturais!
Número de páginas | 98 |
Edição | 3 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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