Confesso que por muito tempo, O Solilóquio de Janus, ficou esquecido, injustamente. Não que eu tenha a pretensa ousadia de considerá-lo como uma obra essencial, ou que mereça qualquer menção futura por sua qualidade artística. Não tenho. Apenas a certeza que todas as palavras contidas nestas páginas expressam sentimentos, emoções e lembranças que não poderiam ser perversamente escondidas em pastas e gavetas, ainda que, todavia possam merecer.
Este é o sentimento que aconselho – você que fatalmente lerá ao menos um dos textos deste livro – ao acompanhá-lo. A idéia do monólogo de duas cabeças criadoras, ou não, é simplesmente a personificação da eterna relação entre os escritores e seus eventuais colaboradores, ou entre os escritores e seus leitores. Ou ambas. Esta obra só estará completa quando a idéia principal invocada em seu título realizar-se por meio de todos aqueles que a apreciarem. Espero sinceramente que isto ocorra da maneira mais prazerosa possível.
Número de páginas | 206 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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