A presente obra está dividida em dois tomos e três títulos distintos que possuem entre si determinado encadeamento histórico. O tomo I abrange o título I “Fortificações do Rio Grande do Sul” e o tomo II abrange o título I “O posto de Santa Tecla” e título II “O forte de Santa Tecla”. O primeiro título do tomo I principia com um levantamento a respeito das fortificações erguidas no estado do Rio Grande do Sul desde a chegada, em 1737, do brigadeiro José da Silva Paes, avança pelo arrolamento das fortalezas edificadas durante a Guerra Guaranítica, a da Restauração e a de 1801; e, por fim, descreve as que foram erigidas no contexto da Guerra contra Artigas, da Revolução Farroupilha, da Guerra contra Oribe e Rosas, da Guerra contra Aguirre e da Guerra do Paraguai.
Ao longo do inventário das fortificações são transcritas, concomitantemente, algumas batalhas em que certas instalações militares tiveram um papel relevante, em virtude de sua grande importância estratégica e, além disso, são especificados os principais personagens, agrupamentos políticos e nações que ali estiveram envolvidos no conflito. Ainda, no primeiro título, ao arrolarem-se as trincheiras erguidas na Revolução Farroupilha em Bagé, por se entender proveitoso, lançou-se, em capítulos à parte, um debate, não definitivo, a respeito dos locais onde se deram o Combate do Seival e a Proclamação da República Rio-Grandense.
O primeiro título do tomo II é um estudo a respeito da localização do posto missioneiro de Santa Tecla, vinculado à estância de mesmo nome e ao povo de São Miguel. Neste título são identificadas também as coordenadas geográficas dos locais de Santo Antônio Velho, Santo Antônio Novo, Santa Tecla Velho e Santa Tecla Novo. Além disso, são transcritos alguns aspectos importantes das guardas militares ibéricas e de outros postos missioneiros que de alguma forma estiveram relacionados ao atual município de Bagé.
Por fim, o segundo título do tomo II transcreve dados técnicos, construtivos e curiosidades a respeito do forte de Santa Tecla, revelando a história dos principais personagens que estiveram envolvidos na sua construção e destruição definitiva, em 1801, pelo Regimento dos Dragões de Rio Pardo. Além disso, desvela uma extensa documentação relativa à preservação da memória da referida fortificação e da criação do Museu Patrício Corrêa da Câmara, cuja iniciativa fundamental coube ao historiador bageense Tarcísio Antônio Costa Taborda.
Porto Alegre, 26/10/2019.
João Maurílo Peraça Toralles
Número de páginas | 698 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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