A nossa experiência religiosa pode ser pautada pelos diversos gradientes da fé. Uma fé emancipatória, que talvez busque uma libertação ou salvação. A fé incodicional e irrestrita, onde o pilar da crença é indiscutível para você, e podemos perceber a possibilidade de uma fé racional. Para muitos, a fé racional não se desdobra em outros campos, você busca a compreensão, traça argumentações para provar (a si mesmo?) o modelo de crença do qual pertence. Como uma jornada, é possível que muitos de nós tenhamos colocado a nossa fé em cada um desses exemplos, e parece que o cume da montanha, é se sentir seguro numa fé racionalizada. Tive a oportunidade de refletir sobre a minha trajetória dentro do espiritismo, e questionar se estava sendo de fato, um sujeito seguro no equilíbrio da fé e da razão. A fé remete possivelmente o êxtase do indivíduo buscando o divino, e para mim, me parece natural o êxtase não conversar muito com a razão. Afinal de contas, a razão pode condicionar a partir de pensamentos organizados e quase metódicos, uma experiência religiosa. E é nessa tensão, que passo a questionar a minha experiência espírita, os valores da doutrina, e de forma honesta, questionar a doutrina, a mim mesmo dentro desse corpo, e o resultado desse convívio, externamente pacífico, entretanto, internamente turbulento.
ISBN | 9786500348064 |
Número de páginas | 138 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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