Este estudo tem como intento focalizar a noção do “Belo” que norteia este trabalho, dizemos noção porque este termo assumiu vários significados quer na filosofia, na psicologia, quanto na História. Esboçamos, ainda que de forma breve, seu uso e suas significações, considerando certos aspectos históricos da arte nas primeiras décadas do século XIX. Este conhecimento começa a ser construído por cada um a partir de seu nascimento, definindo-se ao longo de seu viver, envolvendo seu caráter, suas inclinações, suas potencialidades e seu modo de ser. Assim, também dependerá da íntima realidade da pessoa e do enfoque dos contextos referenciais, com que haverá de avaliar as informações que recebe. Desta forma examinaremos primeiramente as idéias que definiram e redefiniram o “belo” como sendo o meio de contemplação. Fica evidente algumas referências feitas neste trabalho quanto ao fim da arte, enquanto beleza artística, participando do espírito absoluto, na visão hegeliana. Entretanto propomo-nos a dar maior destaque a este tema, o qual nosso filósofo trata combatendo algumas formas de pensar a arte no seu tempo. Assim como fora discorrido, sabemos que o fim da beleza é a intuição do absoluto, que não satisfará o total anseio do homem pelo espiritual representado de forma bela, tanto na arte como nas etapas superiores – religião e filosofia. Contudo, a arte figura do espírito absoluto, ocupa lugar importante no sistema de Hegel, agindo, segundo a dialeticidade, como tese, de forma a ser superada pela religião, sobretudo a cristã revelada, e pela filosofia, a qual conceituará o absoluto. Mas como se manifesta o absoluto? Quais as funções da arte? É o que nos propomos a analisar. Assim vamos percebendo que ao contrário dos juízos de conhecimento, os estéticos não se fundamentam em conceitos; ao contrário dos práticos, eles abstraem quer da existência real dos objetos que julgam, quer da apreciação do seu valor para a conduta moral, relacionando-se com a simples satisfação que nos causa completá-los.
Número de páginas | 88 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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