"A fisiologia poética de “Neuro-alquimia” se configura num emaranhado de fibras nervosas, conduzindo pulsões de vidas para todo o resto de uma malha co-dependente. Esta malha de conexões tem fim determinado, e ainda volta ao universo para compor e compor, mais e mais conexões, de modo infinito, tal como tudo na natureza. É que é impraticável esperar que o mundo esteja pronto pra você, e vice-versa. É preciso diluir e ser diluído. A coisa toda nos põe em delicado transe, transborda do requinte, mesmo dos falsos hiatos (não seriam sinapses?) da poesia de Anderson, essa autoconsciência cheia de potencial elétrico. Talvez esteja aí o segredo das coisas que nos são vitais: é um processo de mútuo consumo, como a matéria-prima da poesia que também desgasta e sacia: o mesmo que mata é o que mantém vivo o poeta. E este nobre cientista de si mesmo se permite examinar mais de perto os estados da matéria, talvez até mesmo sem saber que estamos todos condensados em sua poesia. Não com poucos anseios, não sem risco de degenerações, ausências, colapsos – e porque não ver beleza nisso também? – existe algo nos versos deste poeta que me convence de que ele sabe mais do que poderia demonstrar." Thalita Pacini
ISBN | 978-14-929-8395-8 |
Número de páginas | 50 |
Edição | 4 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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