Tudo aquilo o que compramos torna-se nossa responsabilidade, inclusive a embalagem. Essa responsabilidade inclui saber para onde o lixo gerado por essas compras vai parar. Tenhamos em mente que a própria reciclagem gasta recursos e gera lixo. Portanto, não compremos o que não é necessário. Se algo será necessário por pouco tempo apenas, ou para um uso eventual, consideremos pedir emprestado a alguém. E tentemos encontrar um novo dono para o que deixou de nos ser necessário.
Geralmente relutamos em pegar algo emprestado para evitar a obrigação de dever um favor, e assim usamos o dinheiro não apenas para adquirir o objeto em si, mas para adquirir a liberdade que julgamos advir de não dever nada a ninguém. Mas colaborarmos uns com os outros nos traz um outro tipo de liberdade – nos liberta de um senso de felicidade ligado a ter ou gastar dinheiro.
Devemos pensar no custo das coisas não em termos de quanto dinheiro pagamos por elas, mas sim em quantas horas de trabalho foram necessárias para ganhar aquele dinheiro. Quantas horas de nossa vida cada objeto custou? Ele vale isso?
Abdicar de alguns objetos provoca mudanças de comportamento, tanto quanto o contrário: apenas mudando de comportamento será possível abdicar de alguns objetos. Neste livro comento oito objetos e comportamentos de que abri mão por uma vida mais simples e focada, com menos preocupações – para mim, uma vida mais feliz.
Número de páginas | 64 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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