Como se faz um jovem (ser) vencedor?
Esta pergunta foi feita pelo jornalista Heródoto Barbeiro ao autor desta obra em entrevista à rádio CBN/SP.
Thony de Freitas responde ao jornalista:
Costumamos acreditar que para ser vencedor deve-se ter empenho, determinação, dedicação, talento, enfim, capacidade pessoal . Engano quem pensa assim. Este tipo de pensamento convencional - para não dizer de provinciano – interessa aos que querem que as coisas não mudem, que apenas uma minoria muito rica possa ter acesso às melhores oportunidades e, assim, só uns poucos serão vencedores, o resto...
No entanto, afirmo que ser um vencedor tem muito mais a ver com a comunidade em que vivemos, com os amigos que escolhemos e que não nos colocam em situações difíceis, ou seja como dizem os jovens, “numa roubada, numa fria”; a família que ganhamos ao nascer, a cidade em que vivemos. Isso sem falar da educação que recebemos – lamento que muitos brincam , fingem que são estudantes e até tiram notas, mas é só isso: uma nota para passar para o próximo estágio.
As pessoas com quem convivemos e com o que nos envolvemos, tudo isso tem sentido e efeito sobre cada um de nós. É uma “roubada” essa de herói. Ninguém surge do nada. Há pessoas que exibem algumas vantagens como herança, bom nível socioeconômico, excelentes escolas, viagens e contatos com outras culturas, oportunidades extraordinárias. Estes fatores podem fazer muita diferença na hora de vencer na vida ou não, pois tudo depende de como se aproveita aquilo que de graça se recebe.
Entretanto e a despeito de todas estas razões, o importante é entender que para se fazer vencedor é necessário enxergar e aproveitar as inúmeras vantagens ao longo da vida. Vencer não é mérito pessoal apenas.
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