Quando minha filha Laura tinha em torno de quatro anos, ela pedia, antes de dormir, que eu lhe contasse histórias de suspense, de preferência de cunho sobrenatural. Só fazia duas exigências: que fossem verdadeiras, e que eu não lhe fizesse nenhuma pergunta, enquanto eu as estivesse contando.
A segunda era fácil de ser cumprida, mas a primeira era praticamente impossível. Passei, então, a sempre dar uma explicação lógica para os eventos que compunham a trama, para que eles guardassem um mínimo de verossimilhança.
Os anos se passaram. Ela teve um filho, Beppe.
Lembrei-me, então, daqueles tempos, quando ela adormecia em meio às histórias que eu ia criando, baseado, muitas vezes, nas lembranças da minha infância.
Tento, agora, relembrá-las, para que ela, caso queira, as reconte a seu filho.
Se não por mais, ao menos para recordar aqueles doces momentos onde o tempo parava para deixar que a fantasia cuidasse de seu sono.
Número de páginas | 127 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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