A moeda espanhola, denominada Pataca, Patacão ou Peso, tornou-se universal naquele tempo, em consequência dos vastos dominios e do grande comércio que a Espanha mantinha com as outras nações. Alguns países do Oriente, da Europa e da América, onde esta moeda superabundava, recorreram às contramarcas, não só para nacionalizá-la, como para regular-lhe o valor nas transações entre particulares.
A circulação destas moedas em Portugal, foi regularizada pelo Dec. de 23 de Junho de 1846, fixando-lhe o valor em 920 réis; o carimbo que recebiam para torná-las moeda nacional, era o das armas portuguesas impressas no anverso. Nos Açores onde a moeda era mais fraca, circulavam na base de cinco serrilhas ou 1 $200 réis, recebendo previamente um carimbo formado pela coroa real encimando as letras G. P. (Governo Português).
Temos avultado número destas moedas com contramarcas postas em diversos países; sobreleva-se, porém, o carimbo de 960 posto no Brasil, desde 1808 a 1810, data em que terminou em virtude da lei de 20 de novembro de 1809, que mandou recunhá-las. Não obstante esta lei, em Cuiabá estas moedas continuaram a ser contramarcadas no reinado de D. João VI.
Na Bahia e no Rio de Janeiro o recunho começou em 1810: pelo que se conclui, que as moedas de 960 réis (três patacas) do Príncipe Regente, D. João VI e D. Pedro I, foram todas recunhadas em pesos espanhóis e argentinos, não em discos próprios, porquanto, em todas elas veem-se, mais ou menos, vestígios daquelas moedas.
Número de páginas | 103 |
Edição | 2 (2022) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.