Este volume é uma Monografia que recebeu o título de FUNDAMENTOS DA CULTURA PÓS-MODERNA, porque o seu conteúdo é didático (serve para ensinar novos escritores e despertar aqueles que não estão sabendo por onde começar na aplicação de sua inspiração.
Direi, pois... que ser escritor é ajuntar tudo que existe por fora e por dentro... expelindo-os nos repentes que nos sobrevêm para suprirmos as necessidades dos textos (e não as nossas), alimentando seu corpo significativo e dando beleza à sua vida através dos significados.
É aí que precisamos deixar novas essências no seu corpo, através das inspirações, e toda a vigor de vida possível (com significados bem originais!), sem nos importar com o tipo de suas narrativas, sejam elas quais forem...
A raiz literária não é como as raízes de uma árvore, que só produzem determinado tipo de frutos. A raiz literária pode ao mesmo tempo (ou com o passar dos tempos) produzir gêneros diferentes; porém os seus frutos confessarão que a raiz veio independentemente da qualidade genérica.
Porque nós vemos e vivemos muitas coisas que se detêm em nós até que então sejam arrancadas de nossas almas pelas inspirações, revelando aí... Gênero e conhecimentos adquiridos. Ser escritor é munir-se de mil coisas... sem se esquecer da beleza da vida e das paisagens, das coisas sérias ou até mesmo das bobagens... que a vida nos oferece!
Ser escritor é carregar consigo os dramas e as alegrias que as vidas coam... sem se importar se são suas (ou de outras pessoas). Ser escritor é sentir na pele o entusiasmo das alegrias, e os gemidos das coisas...
A nossa esperança (a de todos) é que um dia as coisas possam mudar... Enfraquecendo os grilhões da miséria e da marginalidade (e até mesmo os grilhões das doenças incuráveis...) que tanto fragilizam a esperança da humanidade.
Mas tomara... que existam entre nós homens valentes, sábios e otimistas para derrubar certas estatísticas (de crimes, de misérias e de doenças críticas), descobrindo recursos, remédios... E nos códigos de leis criminalísticas.
Somente assim veremos os nossos sonhos concretizados e uma ilustre mudança para outras narrativas: Aí, sim, elas irão brilhar... qual uma noiva ao pé de um altar: elas terão sabor de lua-de-mel.
Mas, para isso, é necessário chuva, sol e terra (sem falar do adubo e dos cuidados indispensáveis que deverão estar em cada um de nós) em prol dessa grande massa brasileira.
Ser escritor! É narrar às condições de sua gente misturadas as suas... porque ele é raiz receptora... E não somente raiz, mas árvore verdejante e frutífera (e toda árvore precisa prosperar na medida do possível) e melhorar o seu fruto.
Há muitos escritores que narraram às misérias de seu país ou mesmo de uma região, e isso não significa que eles o criticaram...
Porque muitas vezes ele é uma das vítimas ou sente na pele a dor de seus irmãos compatriotas (e ama sua sofrida nação).
Toda árvore narra boas ou péssimas condições... não as suas..., mas as da terra, do clima, do tempo.
Assim fazem os escritores com seus sentimentos e convicções... esperando sempre poder narrar coisas belas e reais! E quando querem fazem por ficção: Alguns estão bem arraigados aos confortos dessa vida, mas, são intérpretes do mundo... por isso narram os dissabores em seus textos, que são os frutos do grande macete, mas, não os deles.
Literalmente ele é uma árvore judiada - e não poderá falar somente das coisas boas... porque o seu aspecto narrativo é semelhante a uma árvore, que está com folhas decaídas e ramos secos... E até mesmo com suspensão de muitos frutos viçosos.
Ser escritor é ser procurador literário de um constituinte invisível aos olhos dos outros..., mas cada qual conhece aquilo que carrega consigo (lá dentro) ...
Ser escritor é arraigar sua própria raiz todo o tempo... porque é ela a coordenadora da nossa alma perante os escritos (fornecedora de disposição, de ordem e de método preciso)!
Cabral Veríssimo é apenas um pseudônimo - mas, considero como se fosse o verdadeiro nome dado à minha raiz – ele o pseudônimo e constituinte (coordenador literário): e eu, o procurador de sua existência invisível, mas acertadíssimo que ele nasceu comigo no dia 25 de agosto de 1960, para juntos escrevermos Obras de toda a sorte que nos sobrevier...
Número de páginas | 353 |
Edição | 1 (2017) |
Idioma | Português |
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