Em muitas escolas religiosas existentes no globo terrestre se costuma apregoar que tudo é merecimento, ou seja, que tudo devemos fazer por merecer. Se algo bom acontece é devido ao nosso merecimento e se algo ruim acontece também é porque fizemos por merecer.
De toda sorte, merecer ou não merecer é um critério de justiça e nem de longe queremos dizer que a ociosidade, a morosidade, a inobservância do bem deve ser desprezado. Muito menos queremos induzir o arrefecimento do trabalho próprio para que, com seu suor, possa a pessoa conquistar o que lhe interessa.
De fato, deve o ser humano trabalhar porque do trabalho advém as coisas com que este mundo se adorna e se torna menos pesado de nele viver. Não fomos colocados na Terra para mera contemplação, mas para administrarmos do nosso suor em favor dos outros e de nós mesmos. O trabalho é uma benção, a oficina de nossa fé e um agradecimento ao Altíssimo por nos permitir estar sobre a terra. Deus é o Eterno Trabalhador como o Mestre Amantíssimo Jesus nos ensinou: “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (João 5:17)
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2021) |
Idioma | Português |
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