Esta biografia não se propõe a ser definitiva — nem poderia. O conceito mesmo de uma obra definitiva sobre uma vida humana é algo que me provoca aversão, pois não acredito que qualquer existência possa ser confinada entre as margens de um livro, nem mesmo de uma infinidade deles.
A vida, em sua essência, é um fluxo infinito de significados, sensações e contradições, um mistério que nenhum escritor pode decifrar plenamente.
Não reivindico, tampouco, a autoridade absoluta sobre a interpretação. Todo biógrafo é, inevitavelmente, um prisma através do qual a luz da história se refrata. Trazemos nossas perspectivas, nossos olhares únicos, e, ainda que empenhados em respeitar os fatos — sólidos, independentes de opiniões ou preferências —, nunca deixamos de ser também intérpretes, instrumentos limitados de uma verdade maior.
Meu propósito aqui é ousado, mas humilde: resgatar Farias Brito para o presente, para os desafios e reflexões da contemporaneidade. Quero contextualizar sua vida e sua obra, tornando acessíveis pensamentos que considero verdadeiros tesouros. Tesouros que não são apenas intelectuais, mas também profundamente humanos e transformadores.
Sua vida, assim como suas obras, permanece como uma fonte inesgotável de inspiração, uma luz que guia tanto o aprendizado do espírito quanto o aprimoramento do caráter. É essa luz que desejo compartilhar, pois acredito que, em tempos como os nossos, precisamos mais do que nunca de exemplos que nos convidem a refletir, a crescer e a sonhar.
Número de páginas | 226 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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