O autor trilhou o mesmo atalho dos bandeirantes desbravadores. Atalho esse, também palmilhado por famosos naturalistas estrangeiros. Nesse trajeto, parte dos arraiais e povoados que se transformaram nas outrora e ricas cidades do grande Ciclo do Ouro, mas que na atualidade, são minúsculas e modestas cidades, sem nenhum ou com resumidos casarios mal preservados, se tornaram explorados centros históricos, mas para a verdade, são ainda, os cartões postais de problemáticos municípios, com toda a sorte de malefícios urbanos modernos.
Com mochilas as costas; ao seu lado, a esposa Nancy Pires, percorreram partes do Caminho do Sabarabuçu, com seus 160 quilômetros de extensão. Caminho que se afamou por históricos conflitos dos séculos XVII e XVIII e parte do XIX com seus alucinantes descaminhos para transportar valiosas mercadorias, como o cobiçado metal precioso, que sustentava os que nos colonizaram.
Depois de atravessar, vales e montanhas por nove dias, abrangendo de tal forma, em peregrinação, os centros principais da mineração das gerais, garimpando através da História documentada e de relatos orais, tudo sobre as estradas reais e da construção de capelas e igrejas à sua margem, bem como, “estória” dos infortúnios para se encontrar as esmeraldas, que afamou outro.
Nessa jornada, foi possível recolher gemas valiosas que ainda não colocadas a público, recônditas nas empoeiradas prateleiras de caras obras literárias. Ouro Preto, Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Raposos, Sabará e Caeté, foram às cidades percorridas durante essa jornada. Essas cidades, mantém sua integridade histórica, no que se refere a seus patrimônios edificados, representando a síntese da arte colonial mineira.
No caminho, figuras, não históricas, mas importantes, foram registradas em diário, que ampararam o autor nessa empreitada que se transformou no livro: “De Iguaçu ao Sabarabuçu - Capelas: A conexão da fé entre Velhos e Novos caminhos”, com Prefácio da Jornalista Marcia Cristina da Silva Leitão.
Para o poeta e escritor mineiro Silas da Fonseca, o autor percebe ao concluir essa jornada, à importância da história para o desenvolvimento de um povo, comprovando-se o seu zelo em elencar os “andantes ilustres” que andaram por estas cercanias, fazendo referência á sua origem e á sua contribuição profissional ou artística para que tão importante período de nossa história viesse a respingar em nós a possibilidade de uma compreensão menos equivocada de nossas origens.
Número de páginas | 313 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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