Escrito em 1991, quando a autora fazia o último ano de graduação em Letras, o livro é ambientado em São José do Rio Preto, cidade a 450 quilômetros da capital, no noroeste do Estado de São Paulo. O espaço paulista e interiorano é cenário para um protagonista anacrônico: um inglesinho chamado Glenn – sem sobrenome declarado –, leitor de Wilde e Pessoa, fã da banda inglesa The Smiths, uma das principais dos anos 1980.
Ladrão de retratos que ganham vida no contato com ele, Glenn é uma personagem solitária e afetuosa, mergulhada no universo ficcional e poético dos autores que lê avidamente e com os quais dialoga. Ao ler, Glenn se transporta fisicamente para o espaço da narrativa ou transporta a narrativa para a casa dele, vivendo curiosos casos de amor em várias dimensões.
De curta extensão e final surpreendente, a obra é uma novela psicodélica, transfigurando a cidade de Rio Preto que se torna espaço mítico, onde se misturam a Londres de 1890 e a Lisboa de 1915, formando um caleidoscópio de imagens e sons com trilha musical dos Smiths, antecipando um fenômeno típico dos anos 2010: o cosplay, a lúdica metamorfose fashion de adolescentes e jovens em personagens de livros, filmes, mangás, animes e comics.
Número de páginas | 75 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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