Conspiração literária. Conspiração antiartístíca. A conspiração a que me refiro tomou muitas formas desde 1990/1993 até hoje. Não conheço todas elas, nem me esforcei, nem um pouco, para conhecêlas.
Uma delas é esta que apresento aqui nesse livro; ela é resultado de intenso e extenso mergulho no meu mundo artístico. Se foi positivo ou negativo, deixo ao leitor, a resposta à essa pergunta. Trato apenas de
colocar, nessa introdução, as condições em que se deu minha gênese como contista/narrador desde 2002 até o ano corrente, 2009.
Em primeiro lugar, minha primeira abordagem ou seria melhor dizer, recordação de metas (já que tinha desde tenra idade a intenção de escrever e desenhar histórias – na época histórias em quadrinhos
– que depois da pré-adolescência tornou-se aspiração à escritor de livros quando tirei 2º. Lugar em um concurso literário durante o 2º.grau) foi a de escrever um texto, ilustrá-lo e apresentar o projeto a algum
editor. As imagens sempre exerceram grande influência na minha formação como Bacharel em Desenho Industrial – Programação Visual, o famoso designer gráfico. Foi por esse caminho que trilhei a senda da iniciação em artes, pela imagem, em primeiro lugar. Inadvertidamente, a palavra já tinha em mim lugar corrente e cativo; talvez por isso, não julguei necessário me formar em letras ou jornalismo, embora onsiderasse, seriamente, durante algum tempo, essa possibilidade quando adolescente.
Passou-se muito tempo até que eu recordasse minha meta inicial dos tempos infantis: escrever histórias. Quando ocorreu, pude, finalmente, munido de minhas poucas ou não muitas (depende do ponto de vista) experiências de vida, escrever meus contos.
Baseei-me, primeiro de tudo, em impressões. Segundo, em constatações. Terceiro e último, mas não menos importante, em questionamentos. De tudo isso e mais um pouco, nasceram vários contos e outros tantos microcontos. Sem mais delongas, apresento este Conspiração Literária . antologia de contos neoístas a todos aqueles que julgarem podre nosso atual estado artístico contemporâneo, que fora os grandes gênios aqui e acolá, nada mais nos dá, senão uma constante necessidade de afastamento do mundo da arte, seja por não estarmos afinados com o significado das obras,
seja por não estarmos “aptos a decodificar” o significante dessas obras.
Número de páginas | 153 |
Edição | 6 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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