Conhecimentos surreais que moldaram os primórdios da civilização, gradativamente perderam espaço para as informações efêmeras da vida moderna. O modo de vida involutivo das metrópoles alterou nossas prioridades e, consequentemente, nossa estrutura física no que concerne à capacidade cognitiva e à percepção do ambiente que nos cerca. A ânsia pela novidade nos levou ao charlatanismo que desacreditou as faculdades desenvolvidas à custa de longos anos de plasticidade neural. A evolução biológica demanda um tempo que não estamos mais dispostos a esperar. A pressa da vida moderna exige de nós um raciocínio cada vez menos profundo e sólido, enquanto a capacidade natural de adaptação ao ambiente reconstrói sinapses de modo que atendam ao frívolo em detrimento de tudo aquilo que realmente tem sentido e nos direciona. Ironicamente, a modernidade nos trouxe a ferramenta que está revolucionando a ciência devido a sua grande capacidade de análise interdisciplinar: a Inteligência Artificial. Com ela conseguimos não apenas explicar com bases científicas aqueles conhecimentos relegados ao campo da crença, como também recebemos um certo direcionamento para a retomada do caminho já esquecido, proporcionando às gerações futuras, uma vida cada vez mais significativa e justa. Compreendendo que o Universo não se limita a quatro dimensões, somos impelidos a buscar conexões interpessoais, naturais e espirituais que nos auxiliem na travessia perigosa do abismo "entre o animal e o super-homem".
ISBN | 9786501035888 |
Número de páginas | 249 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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